Malformações arteriovenosas: apresentações pulmonares e cerebrais

As malformações arteriovenosas (MAV) são anomalias congênitas que afetam a estrutura vascular e podem ocorrer tanto no pulmão quanto no cérebro. A fisiopatologia da MAV envolve um desvio anormal do fluxo sanguíneo arterial para as veias, sem passar pelos capilares, o que pode causar hipoxemia, insuf...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Development 2023-05, Vol.9 (5), p.15067-15082
Hauptverfasser: Paulino, Henrique Campolina, De Souza, Ana Carolina Soares, Costa, Gabriel da Silva, Bastos, Izabela Penido Kern, Do Carmo, Lucas Lopes, De Carvalho, Maria Fernanda Martins Ribeiro, Silva, Rhuann Alves, Andrade, Víctor Augusto Nogueira Santos, Dos Santos, Vitor Cardoso
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:As malformações arteriovenosas (MAV) são anomalias congênitas que afetam a estrutura vascular e podem ocorrer tanto no pulmão quanto no cérebro. A fisiopatologia da MAV envolve um desvio anormal do fluxo sanguíneo arterial para as veias, sem passar pelos capilares, o que pode causar hipoxemia, insuficiência cardíaca e outras complicações. Os sintomas das malformações arteriovenosas pulmonares (MAVP) incluem dispneia, cianose, hemoptise e embolia pulmonar. Já as malformações arteriovenosas cerebrais (MAVC) podem apresentar sintomas como convulsões, cefaléia, hemorragia intracerebral e déficits neurológicos. Quanto à epidemiologia, a prevalência da MAVP é rara e ocorre duas vezes mais em mulheres do que em homens, exceto em recém-nascidos, enquanto a MAVC é mais comum, com uma prevalência estimada de varia de 1,12 a 1,42 casos por 100.000 pessoas/ano. Múltiplos fatores, como anormalidades vasculares, modificações moleculares e alterações de fluxo das artérias e veias, influenciam significativamente no desenvolvimento de MAVs. O diagnóstico da MAV envolve a realização de exames de imagem, como radiografia de tórax, tomografia computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM). Já a abordagem terapêutica da MAVP pode envolver embolização arterial ou cirurgia, dependendo da extensão da lesão. Já a MAVC pode ser tratada com embolização endovascular, cirurgia ou radioterapia, também dependendo das características da lesão. Assim, com o diagnóstico e tratamento adequados, muitos pacientes podem ter uma qualidade de vida satisfatória e prevenir complicações graves.
ISSN:2525-8761
2525-8761
DOI:10.34117/bjdv9n5-041