Tireoidite de Hashimoto como etiologia prevalente de hipotireoidismo primário: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e condutas terapêuticas / Hashimoto thyroiditis as a prevalent etiology of primary hypothyroidism: etiopathogenic aspects, diagnostic methods and therapeutic conduct

A tireoidite de Hashimoto (TH) consiste em uma patologia auto-imune caracterizada pela presença de auto-anticorpos que atuam contra a glândula tireoide. Devido a isso, o parênquima tireoidiano é difusamente acometido por infiltrado linfocitário, com consequente reação fibrótica e perda ou diminuição...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Development 2022-07, Vol.8 (7), p.52525-52536
Hauptverfasser: De Carvalho, Idelândia Lacerda, Barbosa, Camila Pereira, De Aquino, Isadora Porto, De Assis, João Paulo Matos, Pinto, Lorrane Goulart Lacerda, Borges, Lucas Presotti, Machado, Mariana de Almeida, Boechat, Victória Tinoco
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:A tireoidite de Hashimoto (TH) consiste em uma patologia auto-imune caracterizada pela presença de auto-anticorpos que atuam contra a glândula tireoide. Devido a isso, o parênquima tireoidiano é difusamente acometido por infiltrado linfocitário, com consequente reação fibrótica e perda ou diminuição de sua função. Tal patologia leva a uma condição clínica denominada como hipotireoidismo primário, que advém da insuficiência de hormônios tireoidianos no organismo. A TH é encontrada em qualquer grupo etário e sexo, tendo sua incidência variável, entretanto, epidemiologicamente, ela é mais comum no sexo feminino e acomete principalmente a faixa etária de 30 a 50 anos. No que tange a patogênese essa advém de uma reação imunológica exacerbada contra a tireoide. Ademais, as manifestações clínicas decorrentes do hipotireoidismo são muito amplas, sendo o ganho de peso e fadiga as mais comuns, e o prognóstico da doença varia de acordo com a eficácia diagnóstica e terapêutica. Acerca do diagnóstico, esse é realizado através da anamnese, exame físico e, indispensavelmente, através de exames laboratoriais com avaliação do T4 livre e TSH. O diagnóstico diferencial é imprescindível, uma vez que outras patologias com apresentações semelhantes devem ser descartadas, no intuito de se estabelecer o tratamento correto e eficaz. O manejo terapêutico é feito farmacologicamente por meio da Levotiroxina, cujo objetivo consiste na reposição hormonal de T4.
ISSN:2525-8761
2525-8761
DOI:10.34117/bjdv8n7-255