Óleo de prímula como suplemento alimentar / Evening primrose oil as a dietary supplement

O consumo de suplementos alimentares encontra-se em ascensão no Brasil e no mundo. Ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa (AGPICL), dentre eles a classe ômega-6, são considerados suplementos alimentares segundo a legislação brasileira e apresentam singular importância para a manutenção fisio...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Development 2022-05, Vol.8 (5), p.41440-41455
Hauptverfasser: Ferreira, Marcela Santos, Rocha, Keli Daiane Camargo, Garcia, Carlos Eduardo Rocha
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:O consumo de suplementos alimentares encontra-se em ascensão no Brasil e no mundo. Ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa (AGPICL), dentre eles a classe ômega-6, são considerados suplementos alimentares segundo a legislação brasileira e apresentam singular importância para a manutenção fisiológica do organismo humano. O óleo de prímula (OP) (Oenothera biennis L.) destaca-se como fonte comercial de AGPICL. O presente artigo tem como objetivo elucidar as características do OP e suas possíveis aplicações na promoção da saúde humana. A Oenothera biennis L., popularmente conhecida como prímula da noite, apresenta flores amareladas, as quais se abrem ao anoitecer. AGPICLs de classe ômega-6 são encontrados no extrato oleoso provindo das sementes, destacando-se os ácidos linoleico (LA) e gama-linolênico (GLA). Este último trata-se de um ácido carboxílico com 18 carbonos e 3 duplas ligações, sendo a última delas situada no 6° carbono terminal. No organismo, o GLA passa por transformações enzimáticas e metabólicas, resultando em prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos anti-inflamatórios, os quais modulam as respostas inflamatórias e hormonais. As ações biológicas destes eicosanoides justificam os possíveis benefícios deste AGPICL frente a condições tópicas, artrite reumatoide e saúde da mulher.
ISSN:2525-8761
2525-8761
DOI:10.34117/bjdv8n5-571