A qualidade da atenção à saúde da mulher no Brasil a partir do PMAQ-AB / The quality of women's health care in Brazil from the PMAQ-AB
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher propõe formas mais simétricas de relacionamento entre os profissionais de saúde e as mulheres, apontando para a apropriação, autonomia e maior controle sobre a saúde, o corpo e a vida. O atendimento à saúde da mulher na Atenção Primária à Saú...
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Veröffentlicht in: | Brazilian Journal of Development 2022-05, Vol.8 (5), p.36346-36372 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher propõe formas mais simétricas de relacionamento entre os profissionais de saúde e as mulheres, apontando para a apropriação, autonomia e maior controle sobre a saúde, o corpo e a vida. O atendimento à saúde da mulher na Atenção Primária à Saúde tem grande potencial gerador de atenção integral, desde que considere os determinantes sociais e a perspectiva de gênero. Este estudo analisou a qualidade da atenção à saúde da mulher ofertada nas unidades de APS no Brasil, identificando diferenças sociodemográficas e contextuais que impactam no cuidado integral. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, de abordagem quantitativa, a partir de dados secundários da avaliação externa do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Os dados coletados foram analisados por análise descritiva. A amostra final foi composta por 49.393 respondentes. A média de idade foi 50 anos. Em análise da raça/cor autodeclarada, 59% são pretas ou pardas/mestiças. A média de estudo foi de 3 anos. A maioria não é aposentada e 71% não possui trabalho remunerado. Dentre as que possuem trabalho remunerado, 14% afirmam que a unidade de saúde funciona os 5 dias na semana, mas que o horário de funcionamento não atende às suas necessidades. Das respondentes, 55% nunca precisou ser atendida na mesma hora devido a um problema ginecológico; 56% não sai com a próxima consulta marcada; 75% fazem o exame preventivo na unidade; e 58% afirmam que os profissionais que as atendem na unidade informam sobre métodos de proteção/contracepção da gravidez. Ainda persistem muitos desafios para a garantia do cuidado integral em Saúde da Mulher, sendo necessária a implementação de medidas para se efetivar os objetivos da política nacional, bem como das estratégias de acolhimento e reconhecimento da determinação social da saúde. |
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ISSN: | 2525-8761 2525-8761 |
DOI: | 10.34117/bjdv8n5-240 |