Consumo alimentar e qualidade de vida de indivíduos com osteoartrose / Food intake and quality of life in individuals with osteoarthrosis

O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo alimentar e a qualidade de vida dos indivíduos com osteoartrose. Estudo do tipo série de casos, com pacientes adultos de ambos os sexos, onde foram avaliados dados socioeconômicos, antropométricos, dietéticos e sobre a qualidade de vida. Para avaliar o c...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Development 2022-01, Vol.8 (1), p.80-100
Hauptverfasser: Neiva, Geovana Santos Martins, Neiva, Gentileza Santos Martins, Dos Santos, Ewerton Amorim, Da Silva, Palena Cabral, De Noronha, Gisele Almeida, Araujo, Maria Lucia Diniz, Cabral, Poliana Coelho, Moreira, Magna Suzana Alexandre
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo alimentar e a qualidade de vida dos indivíduos com osteoartrose. Estudo do tipo série de casos, com pacientes adultos de ambos os sexos, onde foram avaliados dados socioeconômicos, antropométricos, dietéticos e sobre a qualidade de vida. Para avaliar o consumo alimentar foi utilizado um questionário de frequência alimentar do tipo qualitativo, com mensuração convertida em escores de frequência de consumo dos alimentos considerados de risco e de proteção para as doenças crônicas não transmissíveis. A qualidade de vida foi avaliada pelo questionário Short Form Health Survey Questionnaire - SF-12. Foram avaliados 70 indivíduos sendo 64,3% do sexo feminino, 44,3% com mais de 50 anos, bom nível de escolaridade em 55,7% com superior completo, 53,6% com excesso de peso e 33,3% apresentando outras comorbidades crônicas. Os escores de qualidade de vida foram abaixo de 50, o que podem indicar menor qualidade de vida. Observou-se que os alimentos mais consumidos por ambos os sexos foram aqueles considerados alimentos de risco. Com relação aos quartis dos escores de consumo alimentar, segundo características socioeconômicas e antropométricas, as pessoas que apresentavam outras doenças crônicas consumiam menos alimentos considerados protetores. E os alimentos considerados de risco foram mais consumidos pelo grupo com maior nível de renda. Quanto aos quartis dos escores de qualidade de vida segundo características socioeconômicas e antropométricas, nenhuma variável apresentou associação estatisticamente significante. A população avaliada apresenta riscos à sua saúde, devido à elevada frequência de excesso de peso e do baixo consumo de alimentos protetores, como frutas, legumes e verduras. Da mesma forma, mesmo não encontrando significância estatística, é possível observar uma tendência de piora na qualidade de vida de indivíduos portadores de OA.
ISSN:2525-8761
2525-8761
DOI:10.34117/bjdv8n1-007