Pancreatite Aguda: aspectos clínicos e manejo terapêutico: Acute Pancreatitis: clinical aspects and therapeutic management

A pancreatite aguda (PA) é uma patologia comum e está associada a significativas taxas de morbidade e mortalidade, tem como causas mais comuns: obstrução, doença metabólica, alergia, toxicidade, infecções, causas iatrogênicas, genéticas, trauma, pancreatite autoimune e transplante renal. Quanto à ep...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Development 2022-11, Vol.8 (11), p.74526-74539
Hauptverfasser: Kaneko, Priscilla Carolina da Silva Cerutti Takahashi, Ferraz, Elena Pereira, Vieira, Érika Aparecida Oliveira, Albuquerque, Úrsula Vizzoni de, Retamero, Taís Mansur, Andrade, Verônica Chagas de, Santos, Vitor Cardoso dos
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:A pancreatite aguda (PA) é uma patologia comum e está associada a significativas taxas de morbidade e mortalidade, tem como causas mais comuns: obstrução, doença metabólica, alergia, toxicidade, infecções, causas iatrogênicas, genéticas, trauma, pancreatite autoimune e transplante renal. Quanto à epidemiologia, a forma mais grave da PA atinge 20% de todos os pacientes, e está associada a complicações locais e sistêmicas, que vão desde necrose pancreática à disfunção orgânica sistêmica. Também, possuem maior prevalência em pessoas com fatores de risco, como obesidade e distúrbios metabólicos. Quanto às manifestações clínicas, a doença apresenta dor abdominal epigástrica aguda de início súbito, muitas vezes irradiando para as costas, náuseas, vômitos, falência de órgãos, ativação inadequada do tripsinogênio, infiltração de células inflamatórias e destruição de células secretoras. Sua identificação depende de uma anamnese minuciosa, um exame físico bem detalhado e exames complementares. No que tange ao diagnóstico clínico e laboratorial, estão presentes: dor abdominal em andar superior, amilase e lipase superior a três vezes o limite normal. Para auxiliar o diagnóstico pode-se lançar mão da análise imagiológica solicitando tomografia computadorizada (TC), ressonância nuclear magnética (RM) e colangiopancreatografia, fornecendo mais detalhes com melhor acurácia para, juntamente com os dados clínicos, obter o diagnóstico definitivo. Já a abordagem terapêutica, apresenta-se através do manejo farmacológico e cirúrgico. Na abordagem conservadora, lança-se mão da hidratação, suporte ventilatório e nutricional, além de analgesia. A abordagem cirúrgica utiliza a colecistectomia laparoscópica (CL) precoce em quadros de PA de origem biliar e colangiopancreatografia retrógrada (CPRE) deve ser realizada com urgência quando associada a colangite aguda.
ISSN:2525-8761
2525-8761
DOI:10.34117/bjdv8n11-254