SÍNDROME DE BURNOUT NA CLASSE MÉDICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

A Síndrome de Burnout é definida como um estado de exaustão causado pela atividade profissional (YUGUERO, 2015). Caracteriza-se por uma condição clínica classicamente definida por três aspectos principais: baixa realização pessoal, exaustão emocional e despersonalização (ROMANI E ASHKAR, 2014). Ocorre que os profissionais da área da saúde, pela constante exposição a mecanismos estressores, apresentam risco mais elevado de desenvolverem a Síndrome de Burnout. Desse modo a garantia de qualidade no atendimento e cuidados aos pacientes apresenta-se prejudicada (CARLOTTO, 2010). A principal causa da exaustão emocional comumente é a exposição prolongada ao estresse, situação bastante corriqueira no meio médico, que se manifesta através da perda do entusiasmo pelo trabalho e sentimentos de prisão e impotência. Tal situação coopera não somente para o aumento da prevalência de Síndrome de Burnout nos profissionais de saúde, mas também para o incremento nos caso de suicídio nessa parcela profissional (ROMANI E ASHKAR, 2014). Levando em conta esse contexto a presente revisão busca trazer a temática à discussão, uma vez que apesar de comum e extensamente maléfica à população, segue como um tema pouco em voga, o que contribui para seu sub-diagnóstico, logo, sub-tratamento. Nesse sentido o grande objetivo desse trabalho é descrever os fatores que apoiam a alta incidência da doença, além de suas manifestações na classe médica estudantil.