AGROFINANCEIRIZAÇÃO E NOVAS FRONTEIRAS DO SETOR SUCROENEGETICO NO BRASIL: O CASO DO GRUPO BUNGE NO ESTADO DE MINAS GERAIS
A agrofinanceirização da agricultura tem sido um impulso significativo para a reconfiguração produtiva do território, principalmente com base na lógica de produção de commodities. Na região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, a internacionalização do setor sucroenergético tem sido marcada pela pres...
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Veröffentlicht in: | Revista Pegada Electrônica 2023-10, Vol.24 (1), p.351-387 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A agrofinanceirização da agricultura tem sido um impulso significativo para a reconfiguração produtiva do território, principalmente com base na lógica de produção de commodities. Na região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, a internacionalização do setor sucroenergético tem sido marcada pela presença de grupos estrangeiros, como é o caso do grupo Bunge Açúcar e Bioenergia, que possui participação em três usinas na região. Este artigo tem como objetivo analisar a agrofinanceirização do setor sucroenergético no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, tendo como ponto de partida a territorialização do grupo Bunge Açúcar e Bioenergia. A metodologia adotada nesta pesquisa inclui uma revisão bibliográfica que utiliza documentos e relatórios disponibilizados por organizações internacionais, governos, ONGs e movimentos sociais rurais, além de bibliografia encontrada em livros e jornais acadêmicos especializados. Essa revisão bibliográfica é fundamental para a compreensão e construção da narrativa a respeito do tema. A pesquisa conclui que o grupo Bunge tem se apropriado do território majoritariamente pelas vias de arrendamento para a produção de cana-de-açúcar, incorporando áreas que antes eram destinadas a cultivos de grãos, alimentos e pecuária. É importante destacar que essa prática é uma consequência da lógica da agrofinanceirização da agricultura, que tem impulsionado a reconfiguração produtiva do território com base na produção de commodities. Por isso, é fundamental considerar os aspectos sociais e regionais no planejamento e na regulamentação das atividades agroexportadoras.
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ISSN: | 1676-1871 1676-3025 |
DOI: | 10.33026/peg.v24i1.9891 |