Skinner e a assimetria entre reforçamento e punição
O comportamento operante é defi nido como aquele que é afetado pelas suas consequências. Poderia se es-perar, então, que enquanto alguns eventos ambientais posteriores ao responder teriam função fortalecedora, outras teriam uma função inversa, enfraquecendo-o. Entretanto, Skinner, ao discutir os mec...
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Veröffentlicht in: | Acta comportamentalia 2011-12, Vol.19 (4), p.21-32 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O comportamento operante é defi nido como aquele que é afetado pelas suas consequências. Poderia se es-perar, então, que enquanto alguns eventos ambientais posteriores ao responder teriam função fortalecedora, outras teriam uma função inversa, enfraquecendo-o. Entretanto, Skinner, ao discutir os mecanismos subja-centes ao fenômeno da punição, recorre a um modo explicativo alternativo, não estritamente selecionista. Adicionalmente, Skinner apresenta um conjunto de críticas ao uso da punição, enfatizando os seus efeitos negativos. Em tese, o reforçamento não teria os mesmos problemas e por isso seria uma melhor alternativa de controle. Reforçamento e punição seriam, nesse contexto, assimétricos. No presente ensaio foram identi-fi cadas e examinadas criticamente as oito principais objeções skinnerianas à punição. O objetivo foi avaliar se a caracterização que Skinner faz da punição se aplicaria ou não ao reforçamento, discutindo a partir daí a simetria ou assimetria entre os dois fenômenos. Observou-se que todas as operações e efeitos apresentados como típicos da punição (seus problemas intrínsecos) existiriam também no reforçamento. Portanto, usando a própria caracterização skinneriana, conclui-se que os dois fenômenos comportamentais seriam simétricos. |
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ISSN: | 0188-8145 |
DOI: | 10.32870/ac.v19i4.36940 |