ANÁLISE TEMPORAL DO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO REVELA LACUNAS NA ABORDAGEM DO CONHECIMENTO BOTÂNICO

Apesar de importante, o ensino de Botânica está defasado e vem sendo preterido a um segundo plano. Objetivou-se entender o papel da Botânica como instrumento e objeto do ensino de conceitos biológicos no contexto do sistema educacional brasileiro por meio da análise da frequência e conteúdo das ques...

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Veröffentlicht in:Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista 2023-08, Vol.13 (2), p.140-152
Hauptverfasser: Marques de Paula, Kássia Lorrany, Duarte da Mata Cruz, Dêmila, Willian Moreira, Jhonatan, Silva Pires Camargo, Josellane, Esteves Bernardes, Maria Beatriz, Magalhães Dias, Sarah, Almeida Rodrigues, Ademário, Bortolini, Jascieli Carla, De Almeida Gonçalves, Letícia, Gonçalves da Silva Carneiro, Renê
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:Apesar de importante, o ensino de Botânica está defasado e vem sendo preterido a um segundo plano. Objetivou-se entender o papel da Botânica como instrumento e objeto do ensino de conceitos biológicos no contexto do sistema educacional brasileiro por meio da análise da frequência e conteúdo das questões de Botânica do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) no período de 1998 à 2019. Foram analisadas 22 provas e 772 questões de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, sendo 350 questões de Biologia e destas, 22 de Botânica. Observou-se aumento estatisticamente significativo no número de questões de Botânica. Os temas predominantes foram “Evolução” e “Fisiologia Vegetal”. Não houve questões de “Gimnospermas” e “Anatomia Vegetal”. Das edições, 8 não tiveram nenhuma questão de Botânica. A baixa ocorrência dessas questões pode influenciar na desvalorização do conteúdo, contribuindo para a disparidade na percepção de plantas. Ademais, o predomínio de questões de Ecologia, pode ser explicado pela busca de interdisciplinaridade.
ISSN:2237-4450
2237-4450
DOI:10.31512/encitec.v13i2.853