TENDÊNCIAS NA RIQUEZA E COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES RUDERAIS: HOMOGENEIZAÇÃO OU HETEROGENEIZAÇÃO FLORÍSTICA?
A urbanização é um preditor da riqueza de espécies, logo, a vegetação nessas áreas pode ser mais homogênea, pela presença de plantas generalistas e com dispersão eficiente, havendo co-ocorrência das mesmas espécies. Por outro lado, áreas urbanas poderiam ser mais heterogêneas, dada a natureza de mic...
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Veröffentlicht in: | Nativa (Sinop) 2024-05, Vol.12 (2), p.255-266 |
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Hauptverfasser: | , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A urbanização é um preditor da riqueza de espécies, logo, a vegetação nessas áreas pode ser mais homogênea, pela presença de plantas generalistas e com dispersão eficiente, havendo co-ocorrência das mesmas espécies. Por outro lado, áreas urbanas poderiam ser mais heterogêneas, dada a natureza de micro-habitats disponíveis para a ocupação da vegetação pioneira diversa. Com isso, este trabalho pesquisou artigos científicos no Google Acadêmico, listando espécies ruderais no Brasil com respectivo hábito, síndrome de dispersão, distribuição geográfica e origem biogeográfica. As áreas analisadas foram comparadas entre si para verificar o grau de similaridade florística e os percentuais de similaridade foram comparados com a distância geográfica entre as respectivas áreas. Análises de correlação entre a riqueza das áreas e variáveis abióticas e a taxa de urbanização das áreas também foram avaliadas. Com isso, foram identificados um total de 14 artigos, sumarizando 1.006 espécies, 549 gêneros e 123 famílias. Nesse cenário, Asteraceae e Poaceae foram as famílias com maior ocorrência. Houve maior registro de plantas herbáceas, com forma de crescimento camefítico, dispersão autocórica, predominando espécies originárias da América do Sul. Dentre as espécies, 43% são exóticas, sendo a Ásia o continente de maior contribuição. As variáveis abióticas e a taxa de urbanização exibiram baixo poder de explicação e de correlação sobre a riqueza das áreas. A análise de similaridade, indicou maior heterogeneidade entre as floras, quando vistas do ponto de vista continental, mas há tendência à homogeneização dessas assembleias quando vistas dentro de complexos macroclimáticos. A análise de regressão indicou que à medida que as áreas se distanciam há diminuição da similaridade de forma significativa. Pode-se concluir que as floras de áreas antropizadas urbanas do Brasil tendem a ser mais heterogêneas entre si.
Palavras-chave: fitogeografia; florística; similaridade; urbanização.
Trends in the richness and composition of ruderal species: Floristic homogenization or heterogenization?
ABSTRACT: Urbanization predicts species richness; therefore, the vegetation in these areas may be more homogeneous due to generalist plants with efficient dispersion and the co-occurrence of the same species. On the other hand, urban areas could be more heterogeneous, given the nature of microhabitats available for the occupation of diverse pioneer vegetation. This work searched for scientific artic |
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ISSN: | 2318-7670 2318-7670 |
DOI: | 10.31413/nat.v12i2.15830 |