O defeito da Lei Universal do Entendimento na Fenomenologia do Espírito
Hegel chama a atenção para o fato de que a lei é necessária, mas sua necessidade não é uma necessidade, mas uma palavra vazia, abstrata, visto que ela é meramente uma definição ou um conceito do entendi mento, uma identidade formal ou uma essência, na qual não está contida a existência; ou, com outr...
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Veröffentlicht in: | Revista Dialectus (Online) 2016-10 (3) |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Hegel chama a atenção para o fato de que a lei é necessária, mas sua necessidade não é uma necessidade, mas uma palavra vazia, abstrata, visto que ela é meramente uma definição ou um conceito do entendi mento, uma identidade formal ou uma essência, na qual não está contida a existência; ou, com outras palavras, a lei como lei, necessária, não está posta no objeto mesmo. Essa lei universal, enquanto força simples ou diferença interna, é obra do entendimento, por isso seu aspecto necessário não é real, exprime apenas a própria necessidade do entendimento; a lei universal é aquela diferença interna, a diferença inerte, puramente subjetiva, que reside somente nas palavras do entendimento; uma diferença sem diferença, uma diferença que não exprime nenhuma diferença do objeto mesmo (§154° PhG). Se as diferenças nada são em si, pois elas têm o mesmo conteúdo, a mesma constituição, a saber, a diferença interior, a diferença única da lei, dada pelo entendimento, então a diferença como diferença de conteúdo, isto é, do objeto, está, na lei geral (na pura força), descartada. Assim sendo, a explicação (Erklärung) que descreve os diversos momentos ou ciclos constituídos da lei necessária, universal, recai não no objeto, mas só no entendimento, resultando daí um movimento analítico, puramente tautológico, formal do entendimento consigo mesmo. Nesse movimento tautológico, o entendimento deixa de lado o objeto e descobre somente a si mesmo; ele nada diz acerca do objeto mesmo, mas apenas persiste no seu próprio objeto, que é a unidade tranquila do objeto, o reino calmo das leis universais, elaboradas por ele mesmo (§155° da PhG). |
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ISSN: | 2317-2010 2317-2010 |
DOI: | 10.30611/2013n3id5134 |