O PODER DA FERROVIA E DO ENGENHO (DES)CONSTRUINDO O PAPEL REGIONAL DE PILAR: DA "PROSPERIDADE" A LETARGIA DO TERRITÓRIO

artigo propõe investigar as mudanças do modal lacustre para ferroviário em Pilar –Alagoas e os seus efeitos na constituição de um território letárgico, distando 37 quilômetros da capital estadual e banhada pela laguna Manguaba. A mudança do meio técnico científico informacional, ao advento das ferro...

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Veröffentlicht in:Revista Contexto Geográfico 2019-01, Vol.3 (5), p.82-91
Hauptverfasser: Dantas, Thiago Calheiros, Carvalho, Antônio Alfredo Teles de
Format: Artikel
Sprache:por
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:artigo propõe investigar as mudanças do modal lacustre para ferroviário em Pilar –Alagoas e os seus efeitos na constituição de um território letárgico, distando 37 quilômetros da capital estadual e banhada pela laguna Manguaba. A mudança do meio técnico científico informacional, ao advento das ferrovias em Alagoas e a extinção da Companhia de Navegação a Vapor das Lagoas Norte e Manguaba (1868-1902), alterou a intensidade do fluxo de pessoas e mercadorias na região lagunar, que então constituía um importante entreposto comercial ou espaço de transbordo. Nesse sentido, definiu-se uma escala temporal de 1868-1894, por compreender o interstício em que os engenhos escoavam sua produção via laguna, permitindo evidenciar o poder dos coronéis em seus partidos de cana e o impacto da construção do trecho ferroviário Maceió-Viçosa. Buscou-se através de literatura especializada entender os usos do território; a dinâmica do setor canavieiro e a constituição do território pilarense; e o papel de Pilar e da ferrovia alagoana, dentre outros que auxiliam a construção de um raciocínio e uma análise geográfica a propósito dessas mudanças que permita atingir o objetivo proposto.
ISSN:2595-7236
2595-7236
DOI:10.28998/contegeo.3i5.6766