PALCO DAS EMOÇÕES: NARRATIVAS JUVENIS SOBRE SOCIABILIDADES E TROCAS CULTURAIS
O “Palco das Emoções” é o espaço no âmbito da Feira UFPI, destinado às apresentações culturais. O objetivo do Palco é proporcionar acesso à cultura no ambiente acadêmico. Desde sua idealização, o Palco foi pensado para evidenciar a participação dos coletivos juvenis, principalmente rurais, na cena p...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Informe econômico (Teresina, Brazil) Brazil), 2020-10, Vol.38 (1) |
---|---|
Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | O “Palco das Emoções” é o espaço no âmbito da Feira UFPI, destinado às apresentações culturais. O objetivo do Palco é proporcionar acesso à cultura no ambiente acadêmico. Desde sua idealização, o Palco foi pensado para evidenciar a participação dos coletivos juvenis, principalmente rurais, na cena popular teresinense. E é neste signo que recai o objetivo do trabalho que ora se apresenta: relatar as relações da juventude rural e urbana no âmbito da Feira, superando a imagem equivocada de que os jovens que transitam por ela são apenas produtores e consumidores de alimentos saudáveis. Para além desse lugar, os jovens ocupam o Palco com suas narrativas culturais e linguagens diversas, fazendo com que o mesmo possibilite formas de encurtar caminhos de acesso à cultura de forma gratuita por parte da juventude do campo, agricultores que participam da Feira, e todos que frequentam o local. Para melhor compreensão sobre a importância do Palco dentro da Feira, é preciso assimilar o que é cultura, suas diversas formas, o motivo do rural sofrer estigmas e as dificuldades para os jovens, principalmente rurais, chegarem aos espaços culturais da cidade. David Schneider (2016) define cultura como um sistema de símbolos e significados compreendendo categorias ou unidades sobre formas de comportamento e que o status epistemológico sobre cultura não depende apenas da observação. Cultura como diversidade de modos de vida. Portanto, é necessário que essa diversidade seja respeitada em todos os espaços, sobretudo no educacional, em busca de equidade e para assegurar a representatividade dos grupos sociais em suas diferentes expressões. Uma educação formal “destina-se a múltiplos sujeitos e tem como objetivo a troca de saberes, a socialização e o confronto do conhecimento, segundo diferentes abordagens, exercidas por diferentes condições físicas, sensoriais[...]” (BRASIL, 2013, p.25). Sujeitos esses originários dos mais distintos territórios: campo ou cidade. Entretanto, a Educação do Campo, é prevista apenas na LDBEN/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) como eixo específico para as populações rurais, por meio de conteúdos e metodologias para atender necessidades e interesses dos alunos da zona rural (LDB, 1996). Portanto, o jovem rural passa a ser reconhecido como sujeito de direto com identidade marcada pela condição juvenil em sua relação com o campo e, pelos processos históricos esociais. Aqui a juventude é compreendida como uma categoria dinâmica e socialme |
---|---|
ISSN: | 1517-6258 2764-1392 |
DOI: | 10.26694/1517-6258.351 |