UMBRAL DA DIALÉTICA: Bergson e o espectro da negatividade

Neste trabalho, buscamos recuperar alguns momentos centrais da filosofia bergsoniana (o método da intuição, o conceito de duração e o confronto entre positividade e negatividade) a partir da crítica dialética empreendida por Horkheimer em seu conhecido artigo de 1934 Sobre a metafísica do tempo de B...

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Veröffentlicht in:Pólemos 2020-08, Vol.9 (18), p.192-214
1. Verfasser: Ferri Bichir, Gabriel
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Neste trabalho, buscamos recuperar alguns momentos centrais da filosofia bergsoniana (o método da intuição, o conceito de duração e o confronto entre positividade e negatividade) a partir da crítica dialética empreendida por Horkheimer em seu conhecido artigo de 1934 Sobre a metafísica do tempo de Bergson. Nosso objetivo é retomar a reflexão horkheimeriana em nova chave, sem ignorar os inúmeros desdobramentos da filosofia de Bergson ao longo do século XX. Assim, mergulhamos na filosofia bergsoniana a partir de algumas antinomias centrais, mostrando como o autor desenvolve uma crítica de largo escopo à  metafísica tradicional, mas cai ele mesmo em suas armadilhas. Isso nos leva a questionar a possibilidade de uma Ontologia positiva nos moldes propostos pelo filósofo francês, que expurga o negativo de sua filosofia, mas paga um preço alto por tal escolha, qual seja, o esvanecimento da concretude que tanto buscara apreender como alternativa à  dita abstração do idealismo alemão.
ISSN:2238-7692
2238-7692
DOI:10.26512/pl.v9i18.30517