maldição do dispêndio: Bataille e as economias restritas

Este artigo pretende abordar uma parte de minha pesquisa de doutorado, que se concentra na obra de Georges Bataille precisamente nas expressões do excesso nas economias restritas e geral. Primeiramente, analisaremos a origem da noção de dispêndio e como ela se situa dentro da obra de Bataille, para...

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Veröffentlicht in:Das Questões 2023-11, Vol.17 (1)
1. Verfasser: De Barros Fonseca, Bárbara
Format: Artikel
Sprache:por
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Este artigo pretende abordar uma parte de minha pesquisa de doutorado, que se concentra na obra de Georges Bataille precisamente nas expressões do excesso nas economias restritas e geral. Primeiramente, analisaremos a origem da noção de dispêndio e como ela se situa dentro da obra de Bataille, para posteriormente entendermos as diferentes maneiras através das quais o excesso é manejado nas economias restritas. Procuramos enfatizar como a noção de dispêndio se constrói a partir de uma crítica ao utilitarismo e como o dispêndio não pode ser subsumido pela ordem capitalista da acumulação e da produtividade. Mostraremos no texto como o dispêndio insurge como disruptivo, um dos maquinários do excesso que se consagra à pura perda e dá vazão para a elucubração de outros modos de habitar a terra. This paper intends to address a part of my doctoral research, which focuses on the work of Georges Bataille precisely on the expressions of excess in restricted and general economies. Firstly, we will analyze the origin of the notion of expenditure and how it is located within Bataille's work, to later understand the different ways in which excess is managed in restricted economies. We seek to emphasize how the notion of expenditure is constructed from a critique of utilitarianism and how expenditure cannot be subsumed by the capitalist order of accumulation and productivity. We will show in the text how expenditure appears as disruptive, one of the machinery of excess that is dedicated to pure loss and gives way to the speculation of other ways of inhabiting the earth.
ISSN:2447-7087
2447-7087
DOI:10.26512/dasquestoes.v17i1.51458