COMPORTAMENTO DE ÉGUAS APÓS A INSERÇÃO DE DISPOSITIVO INTRAVAGINAL IMPREGNADO COM PROGESTERONA

Considerando a escassez de estudos sobre o temperamento ou reatividade de equinos, objetivou-se com esse estudo avaliar o comportamento de éguas após a inserção do implante intravaginal de progesterona, para utilização em bovinos, por meio da observação de comportamentos individuais e coletivos. Par...

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Veröffentlicht in:Arquivos de ciências veterinárias e zoologia da UNIPAR 2017-04, Vol.19 (3)
Hauptverfasser: Martinez, Antonio Campanha, Colli, Marcos Henrique Alcantara, Carvalho, Rafael Silveira, Moleirinho, Joaquim Oliveira, Ruivo, Maycon Araujo, Neto, Adalgiza Pinto, Lopes, Welber Daniel
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Considerando a escassez de estudos sobre o temperamento ou reatividade de equinos, objetivou-se com esse estudo avaliar o comportamento de éguas após a inserção do implante intravaginal de progesterona, para utilização em bovinos, por meio da observação de comportamentos individuais e coletivos. Para tanto, utilizou-se sete éguas que receberam dispositivo intravaginal impregnado com progesterona e agente luteolítico. Após a colocação dos implantes e soltura das éguas, se iniciou a observação (cinco observadores sem contato entre eles) de seus comportamentos até o tempo de 120 minutos, seguindo o modelo proposto por Heleski et al. (2002). Os resultados indicaram que durante os 120 minutos de observação todas as éguas demonstraram estar alertas, pelo menos em uma observação; que o ato de comer foi observado em todos os animais durante o período estudado e que o ato de urinar e defecar foram observados, em aproximadamente, 70 e 60%, respectivamente, dos comportamentos avaliados. Comportamentos prováveis da indicação de dor e/ou desconforto, como bater da cauda, mímica de urinar, eversão do clitóris e urinando foram observados até 65 minutos, sendo que os três primeiros cessaram aos 55 minutos. De todos os comportamentos analisados, nenhum deles foi visualizado após 65 minutos de observação. Concluiu-se que a inserção do dispositivo intravaginal impregnado com progesterona não afeta negativamente o comportamento de éguas, podendo ser utilizado sem comprometer o bem-estar desses animais.
ISSN:1415-8167
1982-1131
DOI:10.25110/arqvet.v19i3.2016.6086