Estudo retrospectivo das complicações transanestésicas em cães ocorridas na Policlínica Veterinária Escola de Pequenos Animais do UNIFAA no período de 2019 a 2020

Introdução: Apesar dos avanços na anestesiologia veterinária, o número de complicações anestésicas em cães ainda é expressivo, sendo importante criar estratégias para diminuir a taxa de complicações e de mortalidade. Objetivo- O presente trabalho visou identificar as complicações transanestésicas de...

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Veröffentlicht in:Revista Saber Digital 2022-04, Vol.15 (1), p.20221503
Hauptverfasser: Da Silva Soares, Bianca, Palmeira da Silva Rosa, Pollyana, Gonçalves de Andrade Paiva, Mariana, Oliveira de Sousa, Valesca, Luiz Dulce de Oliveira, Fabiano, Rodrigues Peixoto, Anna Julia
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:Introdução: Apesar dos avanços na anestesiologia veterinária, o número de complicações anestésicas em cães ainda é expressivo, sendo importante criar estratégias para diminuir a taxa de complicações e de mortalidade. Objetivo- O presente trabalho visou identificar as complicações transanestésicas de cães submetidos a anestesia geral na Policlínica Veterinária Escola de Pequenos Animais da UNIFAA no período de 2019 a 2020. Material e métodos: Foram incluídas no estudo retrospectivo, fichas anestésicas de cães que continham informações completas da avaliação pré-anestésica, protocolo instituído e monitoração. Foi realizada a classificação ASA dos pacientes e analisados os registros de monitoração transanestésica para identificação das complicações. Resultados: Foram obtidos 371 registros, sendo que 192 preencheram os critérios de inclusão. A maioria dos animais foram classificados como ASA I (53%). Foi possível identificar ao menos uma complicação transanestésica em 150 registros. Não houve registros de óbito perianestésico no período estudado. As complicações transanestésicas mais prevalentes nos pacientes ASA I foram as complicações cardiovasculares (37%); nos cães ASA II foram as complicações respiratórias (82%); nos cães ASA III as complicações respiratórias e cardiovasculares tiveram mesma incidência (72%) e; em pacientes ASA IV as complicações respiratórias (74%) foram mais incidentes. Conclusão: Através do estudo conclui-se que ainda é elevada a ocorrência de complicações transanestésicas em cães, independentemente de sua classificação ASA.  Destaca-se ainda a importância da confecção dos registros anestésicos adequadamente, para que estudos como esses possam ser realizados afim de contribuir para a melhoria do serviço prestado e para o avanço da especialidade.
ISSN:1982-8373
1982-8373
DOI:10.24859/SaberDigital.2022v15n1.1247