A nova pandemia e as velhas relações coloniais, patriarcais e racistas do capitalismo brasileiro

Apresentamos algumas indagações acerca da desigualdade social, racial e de gênero que a pandemia do novo coronavirus não permite escamotear. A pergunta que orienta este artigo é: em que medida a atual crise pandêmica se atrela à caraterística particular da formação social brasileira engendrada a par...

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Veröffentlicht in:Lutas sociais 2020-12, Vol.24 (45), p.275-289
Hauptverfasser: Faustino, Deivison Mendes, Gonçalves, Renata
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:Apresentamos algumas indagações acerca da desigualdade social, racial e de gênero que a pandemia do novo coronavirus não permite escamotear. A pergunta que orienta este artigo é: em que medida a atual crise pandêmica se atrela à caraterística particular da formação social brasileira engendrada a partir, e em função, do colonialismo e de suas relações sociais de produção pautadas pela imbricação de gênero, raça e classe? Seguimos algumas pistas deixadas por Frantz Fanon e Lélia Gonzáles para examinarmos o desenvolvimento do capitalismo brasileiro, que não mediu esforços para manter uma matriz econômica colonial, ao mesmo tempo em que assegurou a existência tanto do racismo e preservou a violência patriarcal, especialmente contra as mulheres negras.
ISSN:1415-854X
2526-3706
DOI:10.23925/ls.v24i45.53009