Capacitação, conhecimentos e crenças de médicos da Atenção Primária à Saúde relacionados ao envelhecimento

O aumento da população idosa, com os complexos problemas de saúde que a envolvem, evidencia a necessidade do uso da Atenção Primária à Saúde (APS), que deve ser a porta de entrada para a atenção à saúde dos idosos. Espera-se que a APS exerça ações curativas e, principalmente, de prevenção e promoção...

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Veröffentlicht in:Revista Kairós : gerontologia 2019-03, Vol.22 (1), p.329-352
Hauptverfasser: Vieira, Aila Davis Fanstone Pina, Gomes, Lucy De Oliveira, Moraes, Clayton Franco, Nóbrega, Otávio Toledo
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O aumento da população idosa, com os complexos problemas de saúde que a envolvem, evidencia a necessidade do uso da Atenção Primária à Saúde (APS), que deve ser a porta de entrada para a atenção à saúde dos idosos. Espera-se que a APS exerça ações curativas e, principalmente, de prevenção e promoção à saúde para este grupo etário.  O objetivo deste estudo foi avaliar, em 49 médicos que atuam na APS de Anápolis, estado de Goiás, a formação profissional na área do envelhecimento, os conhecimentos básicos sobre a velhice e as crenças relacionadas aos idosos. Foram aplicados os seguintes questionários: formação acadêmica na área do envelhecimento; Questionário Palmore-Neri-Cachioni, a fim de avaliar os conhecimentos básicos sobre a velhice; e Escala de Neri, para verificar as crenças relacionadas aos idosos. Os médicos mostraram carecer de formação acadêmica e conhecimentos básicos na área gerontológica. Entre eles, 22,4% deles não cursaram a disciplina Geriatria e Gerontologia na graduação, 71,4% não tinham qualquer tipo de especialização, 91,8% não fizeram residência médica. Nos últimos cinco anos, somente 38,8% participaram de cursos de Geriatria e Gerontologia, 10,2% fizeram pesquisa na área, e 59,2% leram algum artigo sobre envelhecimento. Na avaliação dos conhecimentos básicos sobre a velhice, os maiores números de acertos, 91,8% e 83,7%, surgiram nas duas questões que tratam de aspectos físicos do envelhecimento. A questão que recebeu menor número de acertos (6,1%) aborda o aspecto social do envelhecimento; e as duas questões que tratam de aspectos psicológicos tiveram menos de 20% de acertos. Quanto às crenças relacionadas à velhice, a tendência geral das respostas foi negativa. O domínio com avaliação mais positiva foi Agência e o com avaliação mais negativa foi Relacionamento Social. O item com crença mais positiva foi o relacionado à sabedoria. Concluiu-se que é necessária educação continuada para os médicos que atuam na APS, focada nos diferentes aspectos do envelhecimento, incluindo os psicossociais, assim como a adoção de crenças positivas relacionadas aos idosos. 
ISSN:1516-2567
2176-901X
DOI:10.23925/2176-901X.2019v22i1p329-352