MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DA BOCA EM ALAGOAS, DE 2013 A 2022: CARACTERIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL

A neoplasia de boca é uma doença maligna, com etiologia multifatorial, considerando fatores de risco extrínsecos, como as substâncias químicas, agentes físicos, biológicos e fatores de risco intrínsecos. Um dos problemas mais desafiadores em relação a neoplasia de boca é o diagnóstico tardio associa...

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Veröffentlicht in:Revista Políticas Públicas & Cidades 2024-07, Vol.13 (2), p.e763
Hauptverfasser: Teixeira, Geraldo Magella, Tenório, Solange Buarque, Ricci, Maria Teresa de Mendonça, Gama, Andrea Buarque Tenório, Barbosa, Ana Karla de Almeida, Maior, Christiane Medeiros Souto, Oliveira, Emerson Vieira de
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:A neoplasia de boca é uma doença maligna, com etiologia multifatorial, considerando fatores de risco extrínsecos, como as substâncias químicas, agentes físicos, biológicos e fatores de risco intrínsecos. Um dos problemas mais desafiadores em relação a neoplasia de boca é o diagnóstico tardio associado à demora no acesso ao tratamento. O trabalho tem como objetivo conhecer o perfil de mortalidade por neoplasia de boca e a distribuição espacial dos óbitos segundo coeficiente de mortalidade, por município de residência de Alagoas, no período de 2013 a 2022. Estudo ecológico, descritivo, com abordagem quantitativa, com ênfase nas variáveis: sexo, faixa etária, raça, escolaridade, estado civil, categoria CID-10, local de ocorrência e município de residência. No período de 2013 a 2022 foram registrados 1.053 óbitos, o sexo masculino foi predominante, 70% dos casos, a faixa etária acima dos 60 anos com 65%, pardos, com 63,5%, nenhuma escolaridade, com 27,6%, casados com 31,5%, neoplasia de maior incidência foi o de orofaringe, 21,7%, ocorrência do óbito no hospital 63,1%. Se observou a ocorrência de óbitos em 97 municípios com maior número absoluto em Maceió e Arapiraca, e maior coeficiente de mortalidade em Coqueiro Seco e Belém. Os resultados demonstraram que o alto índice de mortalidade revela o diagnóstico tardio da doença, a necessidade de desenvolver ações educativas para a realização do exame clínico da boca, bem como a instrumentalização dos profissionais de saúde para reduzir a cronicidade e as graves consequências da doença, aumentando a sobrevida e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
ISSN:2359-1552
2359-1552
DOI:10.23900/2359-1552v13n2-4-2024