POLÍTICAS DE INCLUSÃO OU A INFÂNCIA DISCIPLINARIZADA? POSSIBILIDADES DE INSURGÊNCIAS EPISTEMOLÓGICAS
As políticas de inclusão educacional no Brasil avançam enquanto possibilidades de ingresso de corpos tipicamente subalternizados na escola, garantindo, assim, o direito à educação. Contudo, ao adentrar a escola, esses corpos são moldados para se adaptarem às demandas escolares e são, dessa forma, su...
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Veröffentlicht in: | Revista Políticas Públicas & Cidades 2024-10, Vol.13 (2), p.e1082 |
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Hauptverfasser: | , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | As políticas de inclusão educacional no Brasil avançam enquanto possibilidades de ingresso de corpos tipicamente subalternizados na escola, garantindo, assim, o direito à educação. Contudo, ao adentrar a escola, esses corpos são moldados para se adaptarem às demandas escolares e são, dessa forma, subalternizados a um discurso da disciplina. Diante desse contexto, esse trabalho tem como objetivo discutir o caráter das políticas de inclusão no Brasil a partir das abordagens de Foucault e Han. Essa pesquisa se organizará em uma perspectiva de relato de experiência, por meio da qual uma das autoras dessa investigação vai narrar sua trajetória como psicopedagoga, analisando como a demanda por “corpos escolarizados” está presente nas políticas de inclusão brasileiras, que não rompem efetivamente com o discurso psiquiátrico Ao final, relataremos que em uma sociedade da disciplina e do desempenho, as políticas de inclusão são tomadas pela lógica biomédica e de adestramento de corpos. |
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ISSN: | 2359-1552 2359-1552 |
DOI: | 10.23900/2359-1552v13n2-189-2024 |