Dissidências narrativas: políticas dos corpos e narratividades na pesquisa

O objetivo deste artigo é problematizar a relação da cidade e processos urbanos na construção de uma corporeidade: um corpo-que-sabe e que é investido pelo corte biopolítico da morte e extermínio na efetivação de práticas decisórias sobre a vida e a morte em nossas cidades. Tratamos de como os corpos biopolíticos na contemporaneidade estão atravessados pela lógica do silenciamento ou do apagamento, mas também de como essas corporeidades constituem condições para pensar contrapoderes e contranarrativas. Organizamos a discussão em dois eixos: território e subjetivação; e corpo-que-sabe, narra. Os resultados apontam a construção de narrativas para a produção de conhecimento na cidade, construindo outras corporeidades e memórias das vidas que habitam determinados territórios marcados pela pauperização e gentrificação urbanas. Palavras-chaves: narrativas; corpo; resistência; cidade. The objective of this article is to problematize the relationship between the city and urban processes in the construction of a corporeality: a body-that-knows and that is invested by the biopolitical about life and death in our cities. We deal with how biopolitical bodies in contemporary times are crossed by the logic of silencing or erasure, but also how these corporealities are conditions for thinking counterpowers and counter narratives. We organized the discussion in two axes: territory and subjectivity; and body-that-knows, narrates. The results point to the construction of vulnerability and knowledge production narratives in the city, building other corporealities and memories of the lives that inhabit certain territories marked by urban impoverishment and gentrification. Keywords: narrativies; body; resistance; city. El objetivo de este artículo es problematizar la relación entre la ciudad y los procesos urbanos en la construcción de una corporeidad: un cuerpo que sabe y que es invertido por el corte biopolítico de la muerte y el exterminio en la implementación de prácticas de toma de decisiones sobre la vida y la muerte en nuestras ciudades Nos ocupamos de cómo los cuerpos biopolíticos en los tiempos contemporáneos se cruzan con la lógica del silenciamiento o el borrado, pero también cómo estas corporealidades son condiciones para contrapoderes y narrativas de pensamiento. Organizamos la discusión en dos ejes: territorio y subjetividad; y cuerpo que sabe, narra. Los resultados apuntan a la construcción de narrativas en la producción de conocimiento en la ciudad, construyend