VIDA & MORTE ENTRE POVOS INDÍGENAS

Considerando as frequentes violações de direitos perpetradas contra os Povos indígenas, atingido territórios e pessoas, comprometendo a vida e até o direito de prantear os mortos, torna-se imperioso conhecer os cuidados e as apreensões dos indígenas em relação a vida e a morte. Para isso, propomos a...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Espaço ameríndio 2015-06, Vol.9 (1), p.206
Hauptverfasser: Felipe Beltrão, Jane, Dos Santos Lopes, Rhuan Carlos, Sampaio Cunha, Mainá Jailson, Mastop-Lima, Luiza De Nazaré, Lopes Domingues, William César, Ferreira Tomé, Tiago Pedro
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Considerando as frequentes violações de direitos perpetradas contra os Povos indígenas, atingido territórios e pessoas, comprometendo a vida e até o direito de prantear os mortos, torna-se imperioso conhecer os cuidados e as apreensões dos indígenas em relação a vida e a morte. Para isso, propomos analisar narrativas etnográficas acerca dos Apinayé, Ka’apor, Tapirapé, Tembé, Tenetehara, Terena e Asurini, a fim de discutir o cuidado com as pessoas, tendo em vista os contextos dos rituais funerários. Os textos analisados são capazes de revelar (1) a existência (ou não) da prática; (2) os contextos específicos em que os rituais funerários são (ou não) praticados; e (3) os sentidos que a prática assume em sociedades etnicamente diferenciadas. As narrativas sobre os povos indígenas vêm à discussão na tentativa de “fazer ouvir” os povos que, hoje, se veem acusados tanto pela mídia e como por organizações (ditas) pró-vida. Portanto, usando da literatura clássica estuda-se o patrimônio de práticas rituais que para além de conferirem dignidade aos mortos, indica de forma peremptória que a vida é o bem maior entre os povos indígenas.
ISSN:1982-6524
1982-6524
DOI:10.22456/ea.v9i1.54951