CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS DE PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON SOBRE UM PROGRAMA TERAPEÛTICO DOMICILAR COM ORIENTAÇÃO EM GRUPO

Introdução: Exercícios domiciliares são uma opção terapêutica acessível para pacientes com doença de Parkinson que apresentam dificuldade de locomoção. Serviços de fisioterapia utilizam palestras e manuais como forma de orientar a prática destes exercícios, mas carecem de avaliar o que está de fato...

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Veröffentlicht in:Estudos interdisciplinares sobre o envelhecimento 2018-12, Vol.23 (2)
Hauptverfasser: Gondim, Ihana Thaís Guerra de Oliveira, Lins, Carla Cabral dos Santos Accioly, Asano, Nadja Maria Jorge, Curi, Davi Silva Carvalho, Lins, Otávio Gomes, Coriolano, Maria das Graças Wanderley de Sales
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Introdução: Exercícios domiciliares são uma opção terapêutica acessível para pacientes com doença de Parkinson que apresentam dificuldade de locomoção. Serviços de fisioterapia utilizam palestras e manuais como forma de orientar a prática destes exercícios, mas carecem de avaliar o que está de fato sendo compreendido pelo paciente. Objetivo: Investigar conhecimentos, atitudes e práticas de pessoas com doença de Parkinson sobre um programa de exercícios terapêuticos domiciliares autossupervisionados com orientação em grupo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com pessoas com doença de Parkinson idiopática leve e moderada, em um Programa de referência em um hospital universitário do nordeste do Brasil. Palestras e manual são disponibilizados pelo Programa desde 2012. Foram coletados: dados sociodemográficos, da doença, assistência e hábitos (ficha geral); conhecimentos, atitudes e práticas sobre exercícios fisioterapêuticos do manual (Inquérito Conhecimentos, Atitudes e Práticas) e barreiras associadas à prática (questionário estruturado). Utilizou-se o software BioEstat 5.0 para estatística descritiva e testes de associação, p ≤ 0,05. Resultados: Foram avaliados 28 pacientes (63 ± 7,4 anos) com tempo de diagnóstico médio de 4,5 (± 2,1) anos e maior prevalência do estágio HY 2 (71,4%). A maioria frequentava o Programa há pelo menos 1 ano (85,7%), era sedentária (60,7%) e relatava como principais entraves para a realização de sessões de fisioterapia a dificuldade financeira (92,8%) e de locomoção (53,6%). A adesão às palestras de fisioterapia foi de 60,7%. A maioria apresentou conhecimentos (60,7%) e atitudes (96,4%) adequados, entretanto, práticas inadequadas (53,6%) acerca dos exercícios terapêuticos domiciliares autossupervisionados orientados em grupo. Conclusão: Programa autossupervisionado requer maior disciplina dos pacientes e apenas orientar em grupo e distribuir manual podem não ser suficientes. Estratégias de acompanhamento semanal para motivação e suporte às dúvidas podem ser necessárias.
ISSN:1517-2473
2316-2171
DOI:10.22456/2316-2171.76898