MUSEU XUCURUS: O SILÊNCIO DO ACERVO E AS POLIFONIAS DOS SUJEITOS
Este artigo apresenta narrativas sobre o Museu Xucurus de História, Arte e Costumes, localizado no prédio da Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Palmeira dos Índios, Alagoas. Apesar do nome fazer homenagem aos indígenas, os Xukuru-Kariri não se sentem representados pelo acervo. Desde a sua fundação,...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Espaço ameríndio 2020-09, Vol.14 (1), p.137 |
---|---|
Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Este artigo apresenta narrativas sobre o Museu Xucurus de História, Arte e Costumes, localizado no prédio da Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Palmeira dos Índios, Alagoas. Apesar do nome fazer homenagem aos indígenas, os Xukuru-Kariri não se sentem representados pelo acervo. Desde a sua fundação, o museu é palco de embates entre a prefeitura, a sociedade e a diocese e com o passar dos anos, se converteu em um espaço de dualidades entre o instituído e o desejado, pois apresenta um acervo sem tratamento ou catalogação e a exposição não dialoga entre si, nem com a cultura local. Teoricamente nos amparamos em Schwarcz (2008), Clifford (1994), Chagas (2007), De L'Estoile (2011), Silva e Gordon (2011) para compreender a gênese das disputas que culminaram na tentativa de transferir o acervo para outro espaço. Metodologicamente, entrevistamos lideranças indígenas, membros do Conselho Municipal de Cultura, o Prefeito e a Secretária de Cultura para ouvir narrativas e argumentos dos principais envolvidos no imbróglio, principalmente os indígenas que nomeiam o museu e não são consultados sobre a exposição de seus artefatos. |
---|---|
ISSN: | 1982-6524 1982-6524 |
DOI: | 10.22456/1982-6524.100609 |