Origem e morfologia dos tanques naturais do Nordeste do Brasil

Os tanques naturais do Nordeste do Brasil têm sido amplamente analisados em termos paleontológicos. Entretanto, estudos relacionados à origem e morfologia dessas depressões naturais encontram-se estagnados desde a década de 1990. O presente trabalho tem como objetivo apresentar novas interpretações...

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Veröffentlicht in:Pesquisas em geociências 2017-09, Vol.44 (3), p.467
Hauptverfasser: WALDHERR, Felipe Rodrigues, ARAÚJO-JÚNIOR, Hermínio Ismael de, RODRIGUES, Sérgio Wilians de Oliveira
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Os tanques naturais do Nordeste do Brasil têm sido amplamente analisados em termos paleontológicos. Entretanto, estudos relacionados à origem e morfologia dessas depressões naturais encontram-se estagnados desde a década de 1990. O presente trabalho tem como objetivo apresentar novas interpretações sobre a gênese desses tanques, bem como estabelecer uma nomenclatura correlacionável internacionalmente e propor uma classificação morfológica dessas feições. Foram consultados trabalhos acadêmicos elaborados desde o início do século XIX até artigos mais recentes, incluindo teses e dissertações, sobre a utilização do termo, a importância paleontológica e origem dos tanques naturais no nordeste brasileiro. Este trabalho propõe a utilização do termo tanque natural (raso e escarpado) para as cavidades naturais, de origens não-fluviais, sobre o embasamento cristalino, e manter o termo marmita, ou caldeirões, para aquelas de origem fluvial. Os modelos prévios para a origem dos tanques baseavam-se em três importantes situações, em ambiente subaéreo, para a formação dessas cavidades. Neste trabalho associa-se a corrosão química e a migração e concentração de cargas em subsuperfície como processos importantes para a gênese dos tanques naturais. Ao contrário da necessidade da superfície estar exposta para iniciar a formação da cavidade, o tanque pode ter sua origem e desenvolvimento associado ao ambiente subedáfico.
ISSN:1518-2398
1807-9806
DOI:10.22456/1807-9806.83270