O mito moderno de François Villon e a origem do argot antigo
Neste artigo, procura-se reconstituir a origem do argot antigo, definido pela linguística diacrônica do início do século XX como uma variedade socioletal de caráter convencional e secreto. Essa definição se baseia, sobretudo, na descrição por um documento jurídico medieval do jargão falado por uma q...
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Veröffentlicht in: | Gragoatá 2017-07, Vol.22 (42), p.540-557 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Neste artigo, procura-se reconstituir a origem do argot antigo, definido pela linguística diacrônica do início do século XX como uma variedade socioletal de caráter convencional e secreto. Essa definição se baseia, sobretudo, na descrição por um documento jurídico medieval do jargão falado por uma quadrilha criminosa chamada os Coquillards. Por outro lado, essa definição foi utilizada para interpretar a mais importante composição do período a explorar literariamente esse jargão – as Baladas em jargão, atribuídas ao célebre malfeitor da época François Villon (1431–?). Pretende-se mostrar que a origem do argot antigo é indissociável do mito moderno sobre François Villon, considerado por seus editores e tradutores como o suposto autor empírico dessas baladas.--- DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n42a854 |
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ISSN: | 1413-9073 2358-4114 |
DOI: | 10.22409/gragoata.v22i42.33484 |