Jogador da iSaúde: gamificação como estratégia biopolítica
Neste artigo, abordamos a apropriação de estratégias de games pelo mercado da saúde, tendo como objetivo problematizar a gamificação como uma estratégia biopolítica. Nesta perspectiva, procuramos entender como as dinâmicas gamificadas mobilizam “convocações biopolíticas” (PRADO, 2013), que produzem...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Contracampo (Niterói) 2021-12, Vol.40 (3) |
---|---|
Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Neste artigo, abordamos a apropriação de estratégias de games pelo mercado da saúde, tendo como objetivo problematizar a gamificação como uma estratégia biopolítica. Nesta perspectiva, procuramos entender como as dinâmicas gamificadas mobilizam “convocações biopolíticas” (PRADO, 2013), que produzem subjetividades características de sujeitos neoliberais. Para tanto, utilizamos o website do Labi Exames como material empírico que exemplifica o uso de estratégias de gamificação no mercado da saúde. Quanto à fundamentação teórica, mobilizamos estudiosos da biopolítica, da biomedicalização, da “filosofia neoliberal” e da gamificação – por meio dos quais caracterizamos a “iSaúde” como um contexto marcado pelo deslocamento do poder-saber médico, pelo incentivo ao autodiagnóstico e pela preponderância dos discursos neoliberais no cuidado com o corpo. |
---|---|
ISSN: | 1414-7483 2238-2577 |
DOI: | 10.22409/contracampo.v40i3.50256 |