Avaliação mutagênica de espécies da família Myrtaceae por meio do teste de Allium cepa L

O uso empírico e indiscriminado de plantas medicinais para tratamento de doenças pode acarretar graves consequências à saúde humana. Apesar dos novos métodos disponíveis pelas indústrias de medicamentos, grande parte da população ainda utiliza as plantas medicinais em razão das tradições e dos hábit...

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Veröffentlicht in:Revista Acta Biológica Catarinense 2021-06, Vol.8 (2), p.46-53
Hauptverfasser: Wyslane Larissa Almeida Santos Rocha e Silva, Cibele Merched Gallo, Everton Ferreira dos Santos, José Dailson Silva de Oliveira, Leila de Paula Rezende, Eurico Eduardo Pinto de Lemos
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O uso empírico e indiscriminado de plantas medicinais para tratamento de doenças pode acarretar graves consequências à saúde humana. Apesar dos novos métodos disponíveis pelas indústrias de medicamentos, grande parte da população ainda utiliza as plantas medicinais em razão das tradições e dos hábitos de gerações e comunidades, o que torna necessários o conhecimento e o estudo das características e da preparação dessas plantas. As folhas das espécies Myrciaria floribunda e Eugenia uniflora, popularmente conhecidas como cambuizeiro e pitangueira, da família das mirtáceas, destacam-se pelas propriedades de uso medicinal. O presente trabalho teve como objetivo analisar o potencial mutagênico de M. floribunda e E. uniflora, por meio do teste de Allium cepa. Foram realizados quatro tratamentos com quatro repetições cada um, por meio de infusão de folhas frescas de cambuizeiro e pitangueira: (C-) água destilada (controle negativo); (C+) paracetamol 800 mg L-1 (controle positivo); (C1) 150 mg L-1; e (C2) 300 mg L-1. Os dados foram tratados pelo software SAEG 9.1. Os resultados obtidos apresentaram diferença significativa pelo teste de Scott-Knott (p ≤ 0,05). Verificou-se que, para M. floribunda e para E. uniflora, nas concentrações testadas, houve diferença em relação ao controle positivo, sendo este o que apresentou maior média (13,6 e 13,5, respectivamente). Esse dado possibilita o consumo, em função da baixa mutagenicidade evidenciada.
ISSN:2358-3363
2358-3363
DOI:10.21726/abc.v8i2.1435