Até que ponto eu aguento! Vivências de prazer e sofrimento de terceirizados em uma instituição federal de ensino superior

O trabalho representa o elemento essencial na construção social do indivíduo, podendo ser fonte de prazer e sofrimento. Define-se a terceirização como o repasse de atividades de uma organização para terceiros. O estudo consistiu em analisar as vivências de prazer e sofrimento de terceirizados que at...

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Veröffentlicht in:Revista Científica Hermes 2023-04, Vol.33, p.164-186
Hauptverfasser: Silva, Laíse do Nascimento, Barroso, Elane dos Santos Silva, Oliveira Júnior, Marcos Antonio Cavalcante de, Teixeira, Linnik Israel Lima
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O trabalho representa o elemento essencial na construção social do indivíduo, podendo ser fonte de prazer e sofrimento. Define-se a terceirização como o repasse de atividades de uma organização para terceiros. O estudo consistiu em analisar as vivências de prazer e sofrimento de terceirizados que atuam nos serviços de limpeza em uma instituição federal pública à luz da Psicodinâmica do Trabalho. Utilizou-se uma metodologia de abordagem qualitativa, cunho descritivo, empregando a análise de conteúdo de Bardin (2011). Teve-se a pesquisa de campo enquanto procedimento técnico e a aplicação de um roteiro de entrevista adaptado do instrumento ITRA – “Inventário sobre Trabalho e Riscos de Adoecimento”, de Mendes e Ferreira (2007), para a coleta e análise dos dados. Evidenciou-se que o trabalho é visto como prazeroso, os recursos suficientes e o relacionamento tranquilo, apesar das limitações como falta de tempo para ir ao médico, divisão das tarefas, problemas físicos e cognitivos. Os terceirizados realizam suas atividades conforme as diretrizes impostas pela organização e evitam conflitos, tendo o controle emocional como estratégia de defesa. Identifica-se a presença de invisibilidade, uma vez que evitam manifestar seus sentimentos e suas necessidades de alternativas que minimizem os riscos de adoecimento
ISSN:2175-0556
2175-0556
DOI:10.21710/rch.v33i1.675