O Discurso Como Estratégia de Luta Contra a Mercantilização da Água
Os regimes burocrático-autoritários característicos dos governos militares na América Latina, nas décadas de 70 e 80, criaram um aparelho estatal ineficiente e permitiram o desmantelamento do Estado e a ascensão do discurso neoliberal, que prega a entrega dos serviços ao livre mercado. As políticas...
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Veröffentlicht in: | Sociedade, contabilidade e gestão contabilidade e gestão, 2010-01, Vol.4 (1) |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Os regimes burocrático-autoritários característicos dos governos militares na América Latina, nas décadas de 70 e 80, criaram um aparelho estatal ineficiente e permitiram o desmantelamento do Estado e a ascensão do discurso neoliberal, que prega a entrega dos serviços ao livre mercado. As políticas de água e saneamento na região seguiram o mesmo curso, entretanto, por meio de mobilizações sociais, muitas cidades, províncias e até mesmo países já reestatizaram os serviços e passaram a mobilizar esforços na busca de uma gestão participativa. Este ensaio é teórico (visa a conceber um referencial para compreender as lutas sociais) e empírico (é construído a partir da reflexão sobre uma realidade concreta). Foram escolhidos o Uruguai, a Argentina e a Bolívia porque estes países possuem casos que podem ser entendidos de forma articulada. Atualmente, o desafio que se coloca às empresas distribuidoras de água e saneamento é o de uma gestão participativa, ou seja, que seja controlada pela sociedade, pertencente ao Estado ampliado em Gramsci (1989). A partir de Foucault (2005), pode-se visualizar que o discurso da água como bem público emerge a partir das privatizações e organiza a sociedade para conquistar a hegemonia e transformar o Estado. |
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ISSN: | 1982-7342 1982-7342 |
DOI: | 10.21446/scg_ufrj.v4i1.13168 |