Ocorrência de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan (angico) no semiárido da Paraíba, Nordeste do Brasil

A presente pesquisa objetivou registrar e analisar a distribuição e disponibilidade de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan em oito comunidades rurais no semiárido da Paraíba. Foram realizados levantamentos registrando todos os indivíduos com diâmetro no nível do solo (DNS) igual ou superior a 3 c...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade 2020, Vol.7 (17), p.1215-1229
Hauptverfasser: Anselmo, Maria da Glória Vieira, Ferreira, Ezequiel da Costa, Carvalho, Thamires Kelly Nunes, Nunes, Mariana Muniz, Fonseca, Andrea Maia Fernandes de Araújo, Lucena, Camilla Marques de, Souto, Jacob da Silva, Lucena, Reinaldo Farias Paiva de
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:A presente pesquisa objetivou registrar e analisar a distribuição e disponibilidade de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan em oito comunidades rurais no semiárido da Paraíba. Foram realizados levantamentos registrando todos os indivíduos com diâmetro no nível do solo (DNS) igual ou superior a 3 cm, utilizando os métodos de coletas das parcelas, ponto quadrante e caminhamento livre. Nos parâmetros fitossociológicos para o método de parcelas registrou-se DeR de 0,04 a 4,2, FrR de 0,21 a 9,33, e VI de 0,27 a 36,18, com exceção da Comunidade Pau d’Arco (Município de Itaporanga), onde não ocorreu registro de nenhum indivíduo. Para o método de ponto quadrante, o DeR foi de 1,8, FrR de 3,01, e VI de 14,62 na Comunidade Santa Rita (Município do Congo), enquanto na Comunidade Coelho (Município de Remígio) não houve registro. No caminhamento livre foi possível identificar o angico em todas as comunidades estudadas, totalizando 694 indivíduos, e na maioria das comunidades os indivíduos localizam-se distantes dos núcleos domiciliares, estando presente em áreas de mata de Caatinga. Os resultados do presente estudo evidenciam a necessidade da implementação de medidas que avaliem os impactos causados pela utilização desta espécie, tendo em vista o seu baixo registro nas comunidades estudadas, principalmente nas áreas antropizadas, o que pode demonstrar que as populações não apresentam atitudes conservacionistas com o angico.
ISSN:2359-1412
2359-1412
DOI:10.21438/rbgas(2020)071713