ÍNDICE DE COMPLEXIDADE DA FARMACOTERAPIA NA ANEMIA FALCIFORME
Objetivo: A anemia falciforme é a doença hereditária de maior prevalência no Brasil. Embora seja conhecida há séculos, ainda não há um tratamento específico e os portadores da doença são frequentemente polimedicados. Portanto, a farmacoterapia representa um recurso terapêutico primordial na anemia f...
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Veröffentlicht in: | Revista de Patologia do Tocantins 2021-02, Vol.7 (4), p.54-60 |
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Hauptverfasser: | , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Objetivo: A anemia falciforme é a doença hereditária de maior prevalência no Brasil. Embora seja conhecida há séculos, ainda não há um tratamento específico e os portadores da doença são frequentemente polimedicados. Portanto, a farmacoterapia representa um recurso terapêutico primordial na anemia falciforme e o seu prolongamento associa-se com a cronicidade e gravidade da doença. Dessa forma, a quantidade de medicamentos no esquema posológico, as doses diárias dos fármacos, as diferentes formas farmacêuticas, o total de doses por dia, as relações da dose com a alimentação, as orientações específicas para utilização dos medicamentos são características do regime terapêutico frequentemente prescrito aos indivíduos com anemia falciforme que acarretam na complexidade de sua farmacoterapia. O objetivo deste estudo foi quantificar o Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT) na anemia falciforme. Método: Trata-se de um estudo descritivo transversal envolvendo indivíduos com diagnóstico de anemia falciforme, sob tratamento medicamentoso, atendidos num centro de hemoterapia. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram entrevistas semiestruturadas e prontuário médico. As variáveis analisadas foram o perfil farmacoterapêutico, sociodemográfico e laboratorial. A quantificação da complexidade do regime terapêutico foi realizada conforme o Índice da Complexidade da Farmacoterapia. Resultados: A maioria dos participantes do estudo eram homens 5 (60%), ao passo que somente 40% eram mulheres. O valor do ICFT obtido foi de 6,11 sugerindo baixa complexidade da farmacoterapia e alta adesão ao tratamento farmacológico. Os principais fatores associados à complexidade da terapêutica farmacológica foi o número de medicamentos que os indivíduos faziam uso. Conclusões: Em suma, o presente estudo revelou que a simplificação dos regimes terapêuticos, proporciona uma melhor adesão ao tratamento farmacológico com consequente melhoria da qualidade de vida do indivíduo.
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ISSN: | 2318-8960 2446-6492 |
DOI: | 10.20873/uft.2446-6492.2020v7n4p54 |