REFLEXÕES SOBRE VIOLÊNCIA, TORTURA E CULPA A PARTIR DO ROMANCE NÃO FALEI, DE BEATRIZ BRACHER
Este artigo trata da violência, tortura e culpa, a partir do romance Não falei, de Beatriz Bracher, sob um viés filosófico, tendo como foco o caráter processual da violência efetivada pela ditadura militar brasileira instaurada em 1964 e finalizada em 1985. O artigo se vale de autores como Nietzsche...
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Veröffentlicht in: | EntreLetras 2021-11, Vol.12 (2), p.29-48 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Este artigo trata da violência, tortura e culpa, a partir do romance Não falei, de Beatriz Bracher, sob um viés filosófico, tendo como foco o caráter processual da violência efetivada pela ditadura militar brasileira instaurada em 1964 e finalizada em 1985. O artigo se vale de autores como Nietzsche, Freud, Rousseau, Vergely, Lavelle, Ricoeur e Terestchenko no sentido de buscar aportes teóricos para a tentação de prática e justificativa para a tortura, valendo-se do personagem professor, personagem central da narrativa, oportunizando ainda a reflexão sobre a violência que habita os ambientes escolares.
This article deals with violence, torture and guilt, based on the novel Não falei, by Beatriz Bracher, under a philosophical look, focusing on the procedural nature of the violence carried out by the Brazilian military dictatorship established in 1964 and ended in 1985. The article is based on authors such as Nietzsche, Freud, Rousseau, Vergely, Lavelle, Ricoeur and Terestchenko in the sense of seeking theoretical contributions to the temptation of practice and justification for torture, using the teacher character, the central character of the narrative, also providing opportunities for reflection on the violence that inhabits school environments. |
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ISSN: | 2179-3948 2179-3948 |
DOI: | 10.20873/uft2179-3948.2021v12n2p29-48 |