INTERPRETAÇÃO GEOGRÁFICA DO USO DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO NO PARÁ
Este artigo compara os usos do Patrimônio da União no Pará a partir de dois casos, Belém, a capital do estado do Pará, e Salinópolis, na zona costeira do mesmo, com os quais se ilustra uma dualidade de alternativas. Por um lado, o ordenamento territorial autoritário, cuja disposição dos objetos obed...
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Veröffentlicht in: | Revista Tocantinense de Geografia 2022-05, Vol.11 (24), p.49-76 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Este artigo compara os usos do Patrimônio da União no Pará a partir de dois casos, Belém, a capital do estado do Pará, e Salinópolis, na zona costeira do mesmo, com os quais se ilustra uma dualidade de alternativas. Por um lado, o ordenamento territorial autoritário, cuja disposição dos objetos obedece a ações superiores oculta aos agentes atuantes na escala local, ao nível das relações de produção; e, por outro lado, a possibilidade de uma gestão mais democráticas dos recursos territoriais do Patrimônio da União. Para tal, faz-se necessário aclarar as concepções chaves para a interpretação teórica, e o contexto histórico em que essas possibilidades são dadas à produção do espaço ao nível local, das relações de produção. O elo da mediação entre as duas formas de gestão do patrimônio da União (herdado do Império e da Coroa) está na mudança da forma de controle do trabalho. O objetivo do artigo é elaborar, a partir dos dois casos, uma distinção histórica e ontológica entre um ordenamento construído de forma autoritária, e outro pautado na gestão democrática dos recursos no mesmo objeto: as terras do Patrimônio da União no estado do Pará. Os procedimentos metodológicos adotados envolvem análise bibliográfica e análise documental. Os resultados da discussão apontam as distinções nas duas formas de ordenamento e as consequências destas distinções para a organização do espaço geográfico. |
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ISSN: | 2317-9430 2317-9430 |
DOI: | 10.20873/rtg.v11n24p49-76 |