O engenheiro e sua constituição como docente: estado da arte em pesquisas brasileiras

Introdução: O professor que atua no ensino Superior, na maioria das vezes, vem de um curso de bacharelado ou pós-graduação no campo específico de trabalho, sem uma formação didático-pedagógica para a docência. Esse é o caso da maioria dos cursos de Engenharia. Objetivo: assim, o objetivo deste estudo é realizar um estado da arte sobre o que tem sido pesquisado, no Brasil, em relação à constituição pedagógica desse engenheiro de formação que assume a docência. Metodologia: Para o mapeamento das pesquisas utilizou-se o Banco de Teses e Dissertações da Capes e da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Essa busca, sem restrição temporal, identificou 17 trabalhos acadêmicos (14 dissertações de mestrado e 3 teses de doutorado) sobre o exercício da docência por engenheiros, distribuídos entre os anos de 2001 e 2019. Resultados: Como resultado, destacaram-se quatro categorias nos trabalhos analisados: a existência (ou não) de uma formação específica para o engenheiro-professor, a identidade do engenheiro-professor, os saberes docentes na engenharia e ainda uma breve discussão sobre ser engenheiro-professor ou professor-engenheiro. Conclusão: além de haver uma crescente quantidade de pesquisas a cada ano, estas revelam uma preocupação também progressiva com a formação desse profissional docente.