O movimento nacionalista industrializante no Brasil (1830 – 1930): uma análise a partir dos estudos de Nícia Vilela Luz

Quando se trata da indústria brasileira, são inúmeros os estudos publicados no país. A industrialização nacional ocorreu num processo lento e gradual, fruto de muitas disputas e acordos entre os vários grupos de interesses agrários e industriais desde a fase colonial, passando pela imperial até o fi...

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Veröffentlicht in:Revista Desenvolvimento Socioeconômico em Debate 2021-08, Vol.7 (1), p.139
Hauptverfasser: Izepão, Rosalina Lima, Giorno, Débora
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Quando se trata da indústria brasileira, são inúmeros os estudos publicados no país. A industrialização nacional ocorreu num processo lento e gradual, fruto de muitas disputas e acordos entre os vários grupos de interesses agrários e industriais desde a fase colonial, passando pela imperial até o final da primeira fase republicana, em 1930, quando este setor econômico começou, efetivamente, desabrochar. Considerando-se o exposto, no presente artigo tem-se como objetivo analisar o movimento nacionalista industrialista que se desenvolveu no Brasil, no período de 1830 a 1930, apresentado nos estudos de Nícia Vilela Luz. Metodologicamente, tratou-se de uma pesquisa que pode ser caracterizada, por seus objetivos, como bibliográfico-descritiva. Apesar de o Brasil ter sido uma economia agrário-exportadora até 1930, os resultados deste estudo mostraram que sempre existiram no país, mesmo na sua fase colonial-mercantil, pessoas e grupos defensores da execução de políticas governamentais direcionadas ao desenvolvimento industrial. O fortalecimento deste movimento se deu a partir de 1875, em razão da crise agrária e suas consequências. Ao longo deste período se destacaram, nesta luta, pessoas como: Joaquim José Rodrigues, Antônio Felício dos Santos, Aristides de Queiroz, Serzedelo Correa, Amaro Cavalcanti e Roberto Simonsen. As políticas e ações desenvolvidas, para o protecionismo industrial, mais utilizadas na época foram tarifas alfandegárias, subsídios a determinados setores, além do uso do capital estrangeiro.
ISSN:2446-5496
2446-5496
DOI:10.18616/rdsd.v7i1.6064