Bahserikowi - Centro de Medicina Indígena da Amazônia: concepções e práticas de saúde
Pretende?se neste artigo refletir aspectos de conflitos ontológicos entre o modelo de conhecimento indígena e o modelo universal de conhecimento, a partir de uma experiencia desagradável, para não dizer discriminatória, vivenciada durante o ano de 2009. Por outro lado, este fato acabou por servir de...
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Veröffentlicht in: | Amazônica - Revista de Antropologia 2018-04, Vol.9 (2), p.594 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Pretende?se neste artigo refletir aspectos de conflitos ontológicos entre o modelo de conhecimento indígena e o modelo universal de conhecimento, a partir de uma experiencia desagradável, para não dizer discriminatória, vivenciada durante o ano de 2009. Por outro lado, este fato acabou por servir de embião para criação do Bahserikowi: Centro de Medicina Indígenas. A apresentação visa basicamente refletir como o imaginário construído pelas sociedades sobre o “índio”, sobretudo a classe médica, tem uma visão equivocada sobre conhecimentos e práticas indígenas. O modelo de conhecimento indígena considera que a doença e saúde não se restringem ao aspecto biológico. Antes, ao contrário, envolvem aspectos cosmopolíticos que condicionam a prática da boa saúde. Sai, assim, do entendimento restrito de algo biológico e conecta o indivíduo numa teia de relações com outros seres, com os waimahsã, com os animais, os especialistas, com seus parentes e outras pessoas. |
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ISSN: | 1984-6215 2176-0675 |
DOI: | 10.18542/amazonica.v9i2.5665 |