O santo visita o rei: festividade afrorreligiosa em São João de Pirabas e o complexo da encantaria na Amazônia oriental
No dia 20 de janeiro, afrorreligiosos se mobilizam para cultuar Rei Sabá, entidade encantada que, segundo uma de muitas histórias, se petrificou na Praia do Castelo, região insular da cidade São João de Pirabas, localizada no nordeste do estado do Pará, na Amazônia oriental. Embarcações saem da cida...
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Veröffentlicht in: | Amazônica - Revista de Antropologia 2020-10, Vol.12 (1), p.491 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | No dia 20 de janeiro, afrorreligiosos se mobilizam para cultuar Rei Sabá, entidade encantada que, segundo uma de muitas histórias, se petrificou na Praia do Castelo, região insular da cidade São João de Pirabas, localizada no nordeste do estado do Pará, na Amazônia oriental. Embarcações saem da cidade para a ilha, levando afrorreligiosos, pessoal de apoio e outras pessoas interessadas em assistir e participar da festividade. O ápice da atividade é quando se entrega oferendas na pedra onde se reconhece o encantado. O ato é acompanhado de giras coletivas, juntando as comunidades de terreiros participantes. Por acontecer no dia do mártir da igreja católica, São Sebastião, os afrorreligiosos celebram-no em uma missa no dia anterior, na paróquia de São João Batista. Em 2019, o Templo de Umbanda Oxóssi e Mamãe Oxum, liderado por Mãe Rita, levou um andor em forma de barquinha, com a imagem de São Sebastião para a pedra do Rei Sabá (Rei Sebastião), assim, o santo se encontrou com o rei encantado, eclodindo na multiplicidade dessa entidade. |
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ISSN: | 1984-6215 2176-0675 |
DOI: | 10.18542/amazonica.v12i1.7435 |