Proteção e Predação no Processo de Certificação Florestal da Castanha-do-Brasil

A partir da década de 90 empresas nacionais e transnacionais aproximaram-se de populações amazônicas para propor negócios e parcerias. Nesse contexto, a certificação florestal apareceu como um quesito muito desejável, senão imprescindível. Este artigo apresenta parte do processo de certificação flor...

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Veröffentlicht in:Amazônica - Revista de Antropologia 2018-12, Vol.10 (2), p.610
1. Verfasser: Ribeiro, Magda Dos Santos
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:A partir da década de 90 empresas nacionais e transnacionais aproximaram-se de populações amazônicas para propor negócios e parcerias. Nesse contexto, a certificação florestal apareceu como um quesito muito desejável, senão imprescindível. Este artigo apresenta parte do processo de certificação florestal ocorrido dos castanhais da Reserva de Desenvolvimento Sustentável - RDS Iratapuru, Amapá, e reflete sobre suas implicações e efeitos. A etnografia busca oferecer uma reflexão tanto sobre entendimentos divergentes quanto sobre seus processos de estabilização, demonstrando que no decorrer do processo de certificação o conhecimento das populações extrativistas é cotejado ao conhecimento de engenheiros, técnicos ambientais e especialistas em manejo florestal. O artigo argumenta que embora a diferença entre os saberes envolvidos seja marcante, ela não obstrui a capacidade de comunicação e o movimento de ambos os modos de conhecer. Nesse sentido, a literatura antropológica sobre predação aparece como um modo análogo para compreender o conflito de pressupostos e seus possíveis arranjos
ISSN:1984-6215
2176-0675
DOI:10.18542/amazonica.v10i2.6520