Conhecimento tradicional de plantas medicinais na comunidade ribeirinha do Igarapé Banha no Município de Mazagão - Amapá, Amazônia brasileira

Este estudo objetivou descrever o conhecimento popular de plantas medicinais empregadas pelos moradores ribeirinhos da comunidade do Igarapé Banha, em Mazagão no Amapá, região Amazônica brasileira. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem quanti-qualitativa, elaborado a partir d...

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Veröffentlicht in:Estação científica 2019-03, Vol.9 (1), p.51
Hauptverfasser: Souza, Mauricio José Cordeiro, Lobato, Samara Lutyelle Xavier, Menezes, Rubens Alex De Oliveira
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Este estudo objetivou descrever o conhecimento popular de plantas medicinais empregadas pelos moradores ribeirinhos da comunidade do Igarapé Banha, em Mazagão no Amapá, região Amazônica brasileira. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem quanti-qualitativa, elaborado a partir de entrevistas semiestruturada, sendo incluídas 100 pessoas no período de outubro a dezembro de 2017. Do total de entrevistados, 96% (96/100) consideram que possuem conhecimento para usar adequadamente as plantas no tratamento de saúde e 84% (84/100) disseram ter recebido esse conhecimento através de seus pais. Quanto ao uso das plantas para tratamento de saúde 71% (71/100) confirmaram seu uso, 55% (55/100) consideram que as plantas possuem um efeito melhor do que os medicamentos industrializados, 92% (92/100) confia e fica satisfeita com os resultados alcançados e 98% referiram que não conhecem nenhum efeito, reação ou contraindicação do uso de plantas medicinais. Conclui-se que é notável o uso das plantas medicinais neste estudo, sendo uma herança cultural ao tratamento terapêutico de diversas doenças associado aos conhecimentos empíricos e crenças indígenas e caboclas. A sua utilização trata-se de uma alternativa barata, eficaz e de fácil acesso, além de ser uma prática aceita pelo Sistema Único de Saúde.
ISSN:2179-1902
2179-1902
DOI:10.18468/estcien.2019v9n1.p51-62