VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DA PROFUNDIDADE ÓTICA DE AEROSSÓIS ATMOSFÉRICOS SOBRE A AMAZÔNIA

As propriedades físicas de aerossóis atmosféricos, entre elas a sua profundidade ótica (AOD), possuem importância para os processos de interação entre a superfície e a atmosfera. A atmosfera da Amazônia brasileira sofre mudanças significativas em termos das propriedades físicas de aerossóis devido a...

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Veröffentlicht in:Revista de Ciências Ambientais 2018-03, Vol.12 (1), p.7
Hauptverfasser: Costa, Rayanna De Oliveira, Palácios, Rafael Da Silva, Menezes, Jorge De Almeida, Santos, Anna Carolinna Albino, Sallo, Fernando Da Silva, Sallo, Karen Francielli Alves Pereira, Nogueira, José De Souza
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:As propriedades físicas de aerossóis atmosféricos, entre elas a sua profundidade ótica (AOD), possuem importância para os processos de interação entre a superfície e a atmosfera. A atmosfera da Amazônia brasileira sofre mudanças significativas em termos das propriedades físicas de aerossóis devido a grandes quantidades de partículas emitidas pela queima de biomassa, porém, carece de estudos que avaliem sua variabilidade espacial e temporal. Nesse sentido, esse trabalho objetivou analisar e quantificar a AOD na faixa de 550 nm (AOD 550 nm), a partir dos produtos de sensoriamento remoto, MOD04_L2 e MOD08_D3, para aerossóis do sensor MODIS, para o período de 2010 a 2014, sobre as regiões de Manaus, Santarém, Porto Velho, Rio Branco, Ji Paraná e Cuiabá. Foi constatado que, em todas as regiões analisadas, a AOD 550 nm apresentou variação sazonal com os máximos atingidos na estação seca. A variabilidade espaço-temporal evidenciou que as regiões de Manaus e Santarém são menos impactadas pelo aumento da AOD 550 nm que as demais regiões. Em Manaus, as médias para todo o período de estudo foram de 0.24 ± 0.26 e 0.20 ± 0.16 para as estações seca e chuvosa respectivamente, enquanto que para Ji Paraná as médias de todo o período de estudo foram de 0.34 ± 0.43 e 0.14 ± 0.08, chegando a atingir uma média de 0.75 ± 0.69 para a estação seca de 2010. Foi constatado que a variabilidade espacial e temporal estão diretamente relacionadas em todas as regiões.
ISSN:1981-8858
1981-8858
DOI:10.18316/rca.v12i1.3175