O modelo social da deficiência nas pesquisas brasileiras de pós-graduação stricto sensu

Este trabalho versa sobre a presença do modelo social da deficiência em pesquisas acadêmicas. Partiu-se da apresentação do campo de Estudos da Deficiência e do modelo social de deficiência para discutir a produção de teses e dissertações brasileiras, com o objetivo de apresentar em que contextos aca...

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Veröffentlicht in:Revista saúde em redes 2022-09, Vol.8 (2), p.379-394
Hauptverfasser: de Souza Freitas, Mariele Angélica, Biancha Angelucci, Carla
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:Este trabalho versa sobre a presença do modelo social da deficiência em pesquisas acadêmicas. Partiu-se da apresentação do campo de Estudos da Deficiência e do modelo social de deficiência para discutir a produção de teses e dissertações brasileiras, com o objetivo de apresentar em que contextos acadêmicos o modelo social se faz presente, bem como analisar possíveis correlações entre a adoção do modelo social de deficiência e a valorização da participação de pessoas com deficiência no âmbito da pesquisa. A recuperação de dissertações e teses em bancos de dados virtuais chegou a 196 estudos, dos quais apenas 32 relacionavam-se ao tema estudado. Tais produções foram caracterizadas quanto à: distribuição de estudos por ano; por tipo de Instituição de Ensino Superior; por região; por campo de conhecimento; e caracterização dos estudos entre empíricos e não empíricos. Considera-se que as discussões conceituais sobre o modelo social da deficiência e suas consequências ético-políticas estão presentes de modo tímido na pesquisa acadêmica nacional. Apenas 32 de 196 estudos recuperados tratavam, ao menos de maneira introdutória, desse arcabouço. Tal presença, entretanto, é perceptivelmente estabelecida em estudos empíricos, não só no que concerne às discussões teóricas mais robustas, mas, sobretudo, quanto à participação de pessoas com deficiência e ao registro de suas experiências como base para a produção de conhecimento. Os estudos feministas da deficiência, que compõem a segunda geração do modelo social, ainda não são incorporados pela Academia.
ISSN:2446-4813
2446-4813
DOI:10.18310/2446-4813.2022v8n2p379-394