Interseccionalidade de vulnerabilidades infantojuvenis na atenção em saúde mental

Objetivo/Contexto: Este artigo objetiva refletir sobre a interseccionalidade de vulnerabilidades de crianças e adolescentes em sofrimento psíquico para uma efetiva atenção integral da saúde mental da população infantojuvenil, buscando apoio na Bioética de Intervenção, em face dos princípios da garan...

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Veröffentlicht in:Revista Colombiana de Bioética 2021-12, Vol.16 (2)
Hauptverfasser: Rosas Cardoso, Angela Maria, Lima, Maria da Glória, Cunha, Thiago Rocha da
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:Objetivo/Contexto: Este artigo objetiva refletir sobre a interseccionalidade de vulnerabilidades de crianças e adolescentes em sofrimento psíquico para uma efetiva atenção integral da saúde mental da população infantojuvenil, buscando apoio na Bioética de Intervenção, em face dos princípios da garantia da equidade e justiça social. Metodologia/Abordagem: Trata-se de um estudo descritivo exploratório, qualitativo, de revisão bibliográfica e documental, não sistemática, em artigos científicos, legislações e documentos normativos sobre a temática das vulnerabilidades presentes no contexto da atenção à saúde mental infantojuvenil, com reflexão analítica das categorias de emancipação e libertação da Bioética de Intervenção. Resultados/Descobertas: Verificou-se que a intersecção das questões de gênero, raça, desigualdades sociais, estigma e preconceitos relacionados à loucura, das barreiras de acesso aos serviços de saúde e do modelo biomédico de atenção à saúde mental e das políticas sociais tornam-se limitações para assegurar uma atenção integral à saúde mental infantojuvenil. Essas diversas vulnerabilidades acabam por acumular e produzir sistemas de opressão e exclusão. Discussão/Conclusões: A interseccionalidade de diferentes vulnerabilidades de crianças e adolescentes em sofrimento psíquico, analisadas pela Bioética de Intervenção, permite uma melhor compreensão desse fenômeno social. Ela se apresenta como uma possibilidade de discussão desses conflitos morais, sociais e políticos, visando apontar estratégias de fortalecimento do protagonismo dessa população e suas famílias, além da responsabilidade em assegurar o acesso ao direito à saúde.
ISSN:1900-6896
2590-9452
DOI:10.18270/rcb.v16i2.3496