MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS: PERCEPÇÕES DE HOMENS/PAIS SOBRE PATERNIDADE E VIDA FAMILIAR

A realidade brasileira viveu transformações políticas, sociais, econômicas e culturais no último século que levaram a modificações na família em termos de sua organização e formas de viver. As definições de gênero foram questionadas e as funções parentais se alteraram, impactando no papel do homem e...

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Veröffentlicht in:Interfaces Científicas - Humanas e Sociais 2021-06, Vol.9 (2), p.154-165
Hauptverfasser: Vieira, Natália Benegas, Françozo, Maria de Fátima de Campos
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A realidade brasileira viveu transformações políticas, sociais, econômicas e culturais no último século que levaram a modificações na família em termos de sua organização e formas de viver. As definições de gênero foram questionadas e as funções parentais se alteraram, impactando no papel do homem e pai, que foi chamado a ter maior envolvimento na dinâmica familiar. Assim, este estudo teve por objetivo conhecer a percepção de homens que são pais sobre sua participação na vida familiar e no cuidado dos filhos. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, realizada através de entrevistas semiestruturadas. Foram participantes da pesquisa 14 pais de lactentes, usuários de um Programa de Triagem Auditiva Neonatal de um Hospital Universitário, do Estado de São Paulo. As entrevistas foram gravadas e os dados categorizados e analisados através da Análise de Conteúdo. Os resultados revelaram que para o homem, a transição para o papel de pai indica a passagem para a vida adulta e se constitui, sobretudo, em assumir responsabilidades pelo filho e pela família. Neste sentido, ser o provedor financeiro revelou-se como um ideal. O exercício da paternidade centrou-se no envolvimento afetivo em relação aos filhos e no educar. Embora existam iniciativas de ajuda por parte dos pais nas tarefas domésticas e de cuidados, estas são ainda prioritariamente femininas, permanecendo o caráter subsidiário do homem nesta questão.
ISSN:2316-3348
2316-3801
DOI:10.17564/2316-3801.2021v9n2p154-165