Usuários do CAPS II: nutrição e qualidade de vida

OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional, o perfil clínico e a qualidade de vida (QV) de usuários do Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS II) em Vitória da Conquista, BA. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 120 usuários do CAPS II por meio de formulário contendo perguntas fechadas sobr...

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Veröffentlicht in:Revista Psicologia, Diversidade e Saúde Diversidade e Saúde, 2018-11, Vol.7 (3), p.338-350
Hauptverfasser: De Carvalho, Vivian Carla Honorato dos Santos, Krepsky, Patricia Baier, Rocha, Ana Myllena Pinto, Dos Santos, Mariana Flores Silva
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional, o perfil clínico e a qualidade de vida (QV) de usuários do Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS II) em Vitória da Conquista, BA. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 120 usuários do CAPS II por meio de formulário contendo perguntas fechadas sobre dados sociodemográficos, qualidade de vida (QV) e autopercepção da saúde, assim como perguntas abertas sobre morbidade referida. Foi realizada também avaliação antropométrica (peso, altura e circunferência da cintura) para avaliar o estado nutricional. Para avaliação da QV foi usado o instrumento SF-12. A morbidade referida foi categorizada segundo a CID-10. RESULTADOS: Os usuários apresentavam idade média de 39,8 ± 12,48 anos, 64,5% eram mulheres, 55,8% eram solteiros e 71,7% não estavam aposentados. Em relação à QV, o componente mental sumarizado teve um resultado inferior quando comparado ao componente físico sumarizado. A autopercepção de saúde ruim alcançou 70,0% dos entrevistados; os transtornos mais prevalentes foram o transtorno de humor e esquizofrenia; 57,1% dos usuários apresentaram sobrepeso e obesidade e 65,5% dos participantes tiveram alteração da relação circunferência-estatura. CONCLUSÃO: Os usuários do CAPS II revelaram uma prevalência importante de excesso de peso, obesidade central, baixa qualidade de vida e uma autopercepção ruim da sua saúde. Compreender essas questões tornasse extremamente relevante para pensarmos em políticas locais de atendimento e organização dos CAPS, com uma maior interlocução com os serviços de atenção primária dos municípios, promovendo uma atenção integral e promotora de saúde.
ISSN:2317-3394
2317-3394
DOI:10.17267/2317-3394rpds.v7i3.1861