Segurança na aplicação da eletroestimulação neuromuscular no doente crítico: estudo piloto

INTRODUÇÃO: A Neuromuscular Electrical Stimulation (NMES) é um importante aliado do paciente crítico, favorecendo contrações ativas mesmo em estado que requer imobilidade.OBJETIVO: Verificar a segurança da aplicação da NMES em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de um hospital público da cidade de...

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Veröffentlicht in:Revista Pesquisa em Fisioterapia 2019-11, Vol.9 (4), p.464-469
Hauptverfasser: Pinto, Daniela de Souza, Duarte, Helder Brito, Costta, Camila de Almeida, Dos Anjos, Jorge Luis Motta, Gaspar, Ludmilla Campos, Melo, Reinaldo Luz, Menezes, Camilla de Souza
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:INTRODUÇÃO: A Neuromuscular Electrical Stimulation (NMES) é um importante aliado do paciente crítico, favorecendo contrações ativas mesmo em estado que requer imobilidade.OBJETIVO: Verificar a segurança da aplicação da NMES em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de um hospital público da cidade de Salvador. MÉTODO: Trata-se de estudo piloto, de intervenção. Os dados foram coletados no período de fevereiro a junho de 2018, com amostra por conveniência em uma população de pacientes críticos intubados e em uso de vasopressores. Foi aplicada uma única sessão de 45 minutos de NMES em ambos os quadríceps (músculo reto femoral e vasto lateral), sendo coletados os seguintes dados hemodinâmicos 5 minutos antes da aplicação e logo após a terapêutica: frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, diastólica e média; e frequência respiratória. Estes dados foram avaliados seguindo recomendações de segurança já descritas previamente. Para análise estatística, as variáveis foram descritas através de médias e desvio-padrão, mediana e intervalo interquartílico e percentuais obtidos nas variáveis do estudo. A distribuição dos dados foi avaliada pelo teste Shapiro-Wilk, e os testes Mann Whitney e T de student foram utilizados. RESULTADOS: A amostra foi composta por 8 pacientes sendo 1 excluído. Destes, 85,7% era do sexo feminino, sendo o diagnóstico clínico de Sepse evoluindo para choque em 85,7%, média da idade de 61±9,5 anos e APACHE II de 29±5,5. Não foram evidenciadas diferenças estatísticas em relação aos dados hemodinâmicos coletados pré e pós eletroestimulação. Estes dados são semelhantes aos resultados encontrados por outros autores em populações sem uso de vasopressores. CONCLUSÃO: É possível sugerir que a aplicação da NMES no doente crítico em uso de vasopressores é uma técnica segura e viável desde que respeitando os limites estabelecidos e parâmetros corretos baseados em evidências.
ISSN:2238-2704
2238-2704
DOI:10.17267/2238-2704rpf.v9i4.2498