Efeitos da pressão positiva contínua e de dois níveis na via aérea em edema agudo de pulmão cardiogênico: uma revisão sistemática

INTRODUÇÃO: O edema agudo de pulmão cardiogênico (EAPC) representa uma importante causa de insuficiência respiratória aguda podendo ser atenuada com a instalação de ventilação mecânica não-invasiva (VNI). OBJETIVO: Comparar pressão positiva contínua (CPAP) e pressão positiva de dois níveis (BIPAP) n...

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Veröffentlicht in:Revista Pesquisa em Fisioterapia 2019-05, Vol.9 (2), p.250-263
Hauptverfasser: Brito, Fernanda Cardoso, Martinez, Bruno Prata, Neto, Mansueto Gomes, Saquetto, Micheli Bernadone, Conceição, Cristiano Sena, Silva e Silva, Cássio Magalhães
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:INTRODUÇÃO: O edema agudo de pulmão cardiogênico (EAPC) representa uma importante causa de insuficiência respiratória aguda podendo ser atenuada com a instalação de ventilação mecânica não-invasiva (VNI). OBJETIVO: Comparar pressão positiva contínua (CPAP) e pressão positiva de dois níveis (BIPAP) na via aérea em pacientes adultos com EAPC, quanto à função pulmonar, ao tempo de permanência, suas complicações e a dispneia através de uma revisão sistemática. METODOLOGIA: Ensaios clínicos controlados e randomizados (ECR), revisados por dois revisores independentes, conforme recomendações PRISMA, nas bases de dados PubMed e Biblioteca Cochrane. Incluídos estudos originais que utilizaram a CPAP e a BIPAP em pacientes com EAPC publicados na língua inglesa. A Escala PEDro foi utilizada para analisar a qualidade metodológica dos estudos e a Cochrane Collaboration para análise de risco de viés. RESULTADOS: Foram incluídos 13 artigos, publicados entre os anos 1997 e 2014. Os níveis de CPAP variaram entre 5 e 20 cmH2O nos estudos, e BIPAP apresentou-se com pressão inspiratória positiva (IPAP) entre 8 e 20 cmH2O e pressão expiratória positiva (PEEP) entre 3 e 10 cmH2O. Os estudos apresentaram CPAP e BIPAP sem diferença estatisticamente significante para a melhora da função pulmonar (FR, PaO2 e PaCO2), tempo de internamento, taxas de mortalidade, entubação e infarto agudo do miocárdio (IAM); mostrando-se como modalidades igualmente eficazes. CONCLUSÃO: CPAP e a BIPAP garantem os mesmos efeitos para melhora da função pulmonar, não mantém relação com a permanência da internação e complicações, e melhoram o quadro de dispneia.
ISSN:2238-2704
2238-2704
DOI:10.17267/2238-2704rpf.v9i2.2178