Frequência e severidade de sintomas de disfunção temporomandibular em praticantes de Crossfit®: estudo transversal

INTRODUÇÃO: O levantamento de peso tem sido associado ao hábito do apertamento dentário e, consequentemente, à predisposição de disfunção temporomandibular (DTM). Mesmo o CrossFit® sendo uma modalidade que trabalha com levantamento de peso, não foram encontrados artigos que investigaram a DTM em seu...

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Veröffentlicht in:Revista Pesquisa em Fisioterapia 2020-04, Vol.10 (2), p.156-162
Hauptverfasser: Kaminiecki, Ana Karolina Marusco, Davatz, Giovanna Castilho
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:INTRODUÇÃO: O levantamento de peso tem sido associado ao hábito do apertamento dentário e, consequentemente, à predisposição de disfunção temporomandibular (DTM). Mesmo o CrossFit® sendo uma modalidade que trabalha com levantamento de peso, não foram encontrados artigos que investigaram a DTM em seus praticantes. OBJETIVO: Estimar a frequência e severidade dos sintomas de disfunções temporomandibulares em praticantes de CrossFit® e verificar se há relação com a participação em competições ou o tempo de prática da modalidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal realizado nos três boxes de CrossFit® existentes no município de Jaú/SP. Praticantes pertencentes ao sexo masculino, com idade entre 20 e 40 anos, foram avaliados utilizando-se o Índice Anamnésico de Fonseca. As variáveis de desfecho foram o escore de sintomas e grau de severidade da DTM, além da participação em competições e o tempo de prática da modalidade. Houve aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética das Faculdades Integradas de Jaú (CAAE 91712418.3.0000.5427). RESULTADOS: Dos 52 participantes da pesquisa, 40,4% possuem sintomas de DTM. Desses, 38,4% de grau leve e 2,0% de grau moderado. Não foi encontrada diferença estatística comparando-se o tempo de prática ou competidores e não competidores. CONCLUSÃO: A frequência de sintomas de DTM em praticantes de CrossFit é de 40,4%. O grau de severidade predominante foi o leve. Não foi encontrada relação entre o aumento da frequência e o tempo de prática da modalidade ou o fato de ser competidor.
ISSN:2238-2704
2238-2704
DOI:10.17267/2238-2704rpf.v10i2.2744